Duas mil mudas no Capibaribe são plantadas pela Prefeitura do Recife; veja imagens
Até o final do ano, o meio ambiente deve receber 150 mil mudas
Duas mil mudas no Capibaribe foram plantadas pela Prefeitura do Recife, na abertura da primeira etapa do lançamento do projeto Viva o Mangue, na capital pernambucana.
O plantio foi realizado embaixo do Viaduto Capitão Temudo, na altura da comunidade do Coque, na Ilha da Joana Bezerra, centro do Recife,
A ação aconteceu nesta quinta-feira (6), em alusão à Semana do Meio Ambiente. O projeto visa a proteger e manter o reflorestamento do mangue, principalmente nas áreas desmobilizadas de viveiros clandestinos de camarão.
Até o final de 2024, o número deve chegar a 150 mil mudas plantadas, numa área de 50 hectares, informou a prefeitura.
Os marisqueiros das comunidades do entorno vão, de acordo com a prefeitura, semear plantas nativas do mangue, como Mangue Manso, Mangue Gaiteiro e Mangue de Botão.
A ideia é ensinar à população de que o reflorestamento é o caminho para um meio ambiente mais sustentável.
Mudas no Capibaribe
Todos os dias, equipes com 20 pessoas terão quatro barcos à disposição para realizarem a inserção dessas plantas ao meio ambiente. Os grupos terão os direitos de trabalhadores garantidos pela gestão municipal.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Oscar Barreto, afirmou que a gestão municipal está intensificando os trabalhos desse tipo, junto às comunidades pesqueiras do Recife.
“Há uma intenção nossa forte de trazer essas comunidades para que a sociedade veja que essa iniciativa. É uma atividade construída pelos pescadores e marisqueiros da Ilha de Deus e demais comunidades”, explicou.
Moradora da comunidade Ilha de Deus,a marisqueira Simone da Silva, de 42 anos e que trabalha no ramo há 32, comemorou a iniciativa de preservação ao meio ambiente.
“Esse projeto é muito importante. Quem começou essa iniciativa foi Novo [um morador], da Ilha de Deus. A gente vive do mangue. Sem ele, não somos nada. O mangue traz alimentos para as pessoas da comunidade e de toda a redondeza, porque os peixes vão desovar nessa área do mangue e mata a fome de muita gente aqui”, pontuou.