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Ex-assessor de Trump, Bannon deve começar a cumprir pena de prisão em 1/7

Ex-assessor de Trump, Bannon deve começar a cumprir pena de prisão em 1/7 - Win McNamee/ Getty Images via AFP

Um juiz ordenou, nesta quinta-feira (6), ao ex-assessor-chefe da Casa Branca durante o governo de Donald Trump, Steve Bannon, que se apresente na prisão até 1º de julho,

Nessa data, o ex-assessor de Trump vai iniciar o cumprimento de sua pena de quatro meses por desacato ao Congresso, informaram meios de comunicação americanos.

Bannon, de 70 anos, um dos autores intelectuais da campanha presidencial de Trump em 2016, foi condenado em outubro de 2022 por desobedecer uma convocação para depor no Congresso, mas permaneceu em liberdade enquanto apelava da sentença.

Um dos autores intelectuais da campanha presidencial de Trump em 2016, Bannon foi condenado a quatro meses de prisão em outubro de 2022, mas permaneceu em liberdade enquanto recorria.

No mês passado, um tribunal federal de segunda instância confirmou a sentença. O juiz do distrito Carl Nichols revogou sua liberdade sob fiança em uma audiência judicial nesta quinta e determinou que ele se apresente na prisão antes de 1º de julho.

Bannon se dirigiu aos jornalistas do lado de fora do tribunal de Washington depois da ordem do juiz: "Não há nada que possa me calar nem nada que me vá me calar (...) Não há uma prisão construída ou cela construída que vá me calar".

"Vamos vencer em 5 de novembro de forma esmagadora", acrescentou em referência às eleições previstas como uma revanche entre o magnata republicano e seu adversário democrata, o presidente Joe Biden.

Outro assessor de Trump, Peter Navarro, foi condenado pelas mesmas acusações e começou a cumprir sua sentença de quatro meses em março, em uma prisão na Flórida.

Com 74 anos, Navarro é o primeiro conselheiro próximo de Trump a passar tempo na prisão por ações derivadas do ocorrido durante as eleições de 2020, vencidas por Biden.

Após a bem-sucedida campanha de 2016, Bannon foi chefe de estratégia política de Trump na Casa Branca durante os primeiros sete meses de seu governo, deixando o cargo devido a supostos conflitos com outros altos funcionários.

Em 2020, foi acusado de fraude e lavagem de dinheiro por desviar para uso pessoal milhões de dólares de doadores destinados à construção de um muro entre os Estados Unidos e o México.

Embora outros tenham sido declarados culpados no esquema, Trump concedeu um indulto geral a Bannon antes de deixar o cargo em janeiro de 2021, o que levou à desconsideração das acusações contra ele.

Estava previsto que Trump fosse julgado em Washington em 4 de março, acusado de conspirar para anular os resultados das eleições de 2020, mas seu julgamento foi suspenso até que a Suprema Corte se pronuncie sobre a alegação do magnata de que, como ex-presidente, ele tem imunidade.