Terminal

Logística: futuro terminal de contêineres de Suape investe R$ 241 milhões

O montante foi destinado à compra de equipamentos para uma operação 100% descarbonizada

Porto de Suape - Divulgação

Com um investimento de R$ 214 milhões na área de logística, APM Terminals Suape anunciou hoje (06) a aquisição de 28 equipamentos para o seu futuro terminal de contêineres no porto pernambucano.

Em processo de implantação, a proposta da APM é garantir uma operação totalmente eletrificada. A medida faz parte do projeto de descarbonização de seus ativos em todo mundo.

O processo de compra dos novos mecanismos de logística, segundo a empresa, envolve um longo período de desenvolvimento de projeto para customização de cada detalhe dos equipamentos, que têm como diferenciais tecnologia de ponta, com alto nível de eficiência e segurança.

O terreno onde será implantado o terminal portuário, localizado no Complexo Industrial Portuário já está em obras desde fevereiro e a previsão é de que ele  entre em operação no segundo semestre de 2026.

 “A APM Terminals Suape está investindo mais de R$241 mi em equipamentos modernos para consolidar o projeto em Pernambuco, que será o primeiro terminal 100% eletrificado da América Latina. Essa é mais uma etapa que reforça o compromisso em liderar a modernização do setor portuário no Brasil”, diz Aristides Russi Júnior, diretor-superintendente da APM Terminals Suape.

 De acordo com a empresa, o projeto de Suape é totalmente planejado para atender às necessidades dos clientes que atuam com logística, com iniciativas pioneiras em sustentabilidade portuária.

A APM diz ainda que o novo terminal fomentará o desenvolvimento socioeconômico da região que passará a ter maior conectividade e ampliação das janelas de atracação para companhias marítimas. O empreendimento também terá rede 5G própria, que possibilitará transmitir informações em tempo real para os clientes em qualquer lugar do mundo, 24 horas por dia, sete dias por semana. 

Logística

Dos 28 equipamentos adquiridos, dois são guindastes STS (Ship to Shore), modelos operados por controle remoto, os maiores e mais modernos disponíveis no mercado, com sistemas que auxiliam no primeiro posicionamento e conferem mais segurança e produtividade às operações.

Além de OCR (Optical Character Recognition), que proporciona alta confiabilidade no embarque e desembarque dos contêineres, os models contam com dispositivos que aumentam a acuracidade do movimento e com tecnologias e sistemas que evitam avarias no equipamento e conferem mais proteção para a logística de transporte de carga. 

 Também foram adquiridos sete guindastes RTGs, que operarão por controle remoto, dotados dos mesmos dispositivos de segurança dos STSs. A operação remota, quando o operador atua da sala de controle e não na cabine do equipamento, traz mais produtividade e mais segurança às atividades do terminal.

Os RTGs são equipados com sistemas que evitam a colisão, incluindo outros equipamentos, veículos e pessoas, e, além disso, impedem que o caminhão externo seja içado, em casos em que os contêineres ainda estejam travados durante o levantamento.

Já as duas Reach Stackers encomendadas, utilizadas para movimentação de contêineres, serão os primeiros veículos elétricos dessa categoria presentes em operações de logística no Brasil, assim como as duas empilhadeiras de contêineres vazios. A compra também inclui mais uma empilhadeira de 16 toneladas e catorze terminal tractors, todos elétricos.