Rafael Vaz lamenta invasão de uniformizada e minimiza pressão em Mazola: "Ele é cascudo"
Zagueiro do Náutico frisou que entende cobrança da torcida e prega reação na Série C do Campeonato Brasileiro
Coube a Rafael Vaz, capitão e um dos nomes mais experientes do Náutico, comentar sobre a invasão de uma uniformizada do clube ao CT Wilson Campos, na última quinta (6), às vésperas do jogo de domingo (9), contra o Caxias, nos Aflitos, pela Série C do Campeonato Brasileiro. O zagueiro disse entender a cobrança dos torcedores, mas lamentou a forma que ocorreu o protesto. “Se a gente aceita algo assim, vira normalidade e isso não pode ser normal”.
"Tivemos a cobrança e posso falar por mim: respeito o que a torcida fez. Eles têm o direito de cobrar, mas não aceito tanto da forma que foi, agredindo um trabalhador daqui, um pai de família. Estamos chateados com toda a situação”, frisou Vaz.
“Os jogadores sabem que estão devendo. Seria hipocrisia falar que não sentimos esse momento, mas prefiro usar poucas palavras e mostrar mais trabalho. Já passou da hora de dar uma resposta tanto para nós como para a torcida. Faltam 13 jogos e precisamos fazer 13 finais”, argumentou o defensor, pregando reação já no confronto do fim de semana.
“Independente do que aconteceu, temos de ganhar. Com ajuda da torcida, a gente fica forte jogando em casa. Domingo é um jogo chave para fazer as pazes com a torcida, entrando de vez no campeonato", completou Vaz.
“Ele é cascudo”
Por falar em pressão, Vaz também minimizou a cobrança da torcida em cima do técnico Mazola Júnior, reforçando que a responsabilidade do mau momento na temporada recai também nos ombros dos atletas.
"O professor é muito cascudo. Não começou hoje no futebol e sabe analisar o que aconteceu. Ele não trabalha sozinho. A cobrança algumas vezes é sempre no treinador, mas nós, jogadores, somos tão responsáveis quanto ele. Se o Náutico está nesta situação, também é por conta dos jogadores. Aqui é um grupo. Todos estão juntos com Mazola e sabem da responsabilidade. Ele sabe que domingo as coisas podem mudar e daqui a pouco as pessoas estarão aplaudindo", contou.