JBS

Irmãos batista, da JBS, compram petrolífera na Bolívia e expandem presença no setor energético

Wesley e Joesley Batista adquiriram empresa que possui três campos no país, capaz de produzir 100 mil metros cúbicos de gás natural diariamente

Sede da JBS - JBS

Os irmãos Wesley e Joesley Batista, controladores da JBS, concluíram a aquisição da Pluspetrol Bolivia, empresa que possui três campos de gás natural na bacia de Tarija-Chaco, na Bolívia. O negócio foi feito por meio da Fluxus, empresa de óleo e gás dos irmãos, expandindo assim a presença da família no setor energético.

Os campos de Tacobo, Tajibo e Yacuiba têm atualmente uma produção total de cerca de 100 mil metros cúbicos de gás natural por dia, com potencial para mais de 1 milhão de metros cúbicos diários, informou a Fluxos em comunicado.

Além das reservas de gás, os ativos incluem duas fábricas de tratamento de gás e a capacidade de escoar a produção para o mercado boliviano, brasileiro e argentino.

A mudança é estratégica para a Fluxus, que busca criar um negócio de petróleo e gás na América Latina. A empresa também está em fase final de transição para operar o campo Centenario, em Neuquén, na Argentina. Essa negociação foi iniciada no ano passado. Por lá, os campos são capazes de produzir 1,3 milhão de metros cúbicos de gás natural e 1.365 barris de petróleo diariamente.

O Grupo J&F, que também controla o frigorífico JBS, comprou a Fluxus em dezembro do ano passado. Os fundadores da empresa Ricardo Savini, Jorge Lorenzón e Vitor Abreu continuaram com cargos executivos na petrolífera.

Em 2023, o gás natural foi o principal item importado do Equador pelo Brasil, representando 86% de tudo que foi trazido do país sul-americano. O dado é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

O Grupo J&F já atua no setor de energia por meio da Âmbar, de energia solar, gás, transmissão e comercialização de energia.