"Vim malhar e ele está lá mortinho", teria escrito suspeita do crime do brigadeirão envenenado
A suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos, com um brigadeirão envenenado continuou frequentando o apartamento após a morte do homem
A suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos, com um brigadeirão envenenado, em um condomínio no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro, continuou frequentando o apartamento após a morte do homem, de acordo com a investigação da Polícia Civil.
A uma amiga também investigada por suspeita de participação do crime, ela relatou que seguia realizando atividades enquanto o corpo do homem continuava no imóvel.
Uma testemunha disse ao Fantástico, da Globo, que a suspeita, que era namorada do empresário, chegou a compartilhar uma mensagem nesse sentido: "Vim malhar e ele está lá mortinho".
A testemunha, namorado da suposta comparsa, disse ter tomando conhecimento da mensagem. A polícia acredita que Ormond tenha morrido no dia 17 de maio; seu corpo foi localizado três dias depois.
Segundo investigação policial e perícia técnica no corpo da vítima, a morte ocorreu por envenenamento que envolveu substâncias como morfina e outros medicamentos controlados.
Os investigadores acreditam que a motivação da suspeita e da comparsa seria financeiro ao se desfazer dos bens da vítima.
A testemunha disse ao programa ter visto a dupla moer remédios que posteriormente podem ter sido usados na composição do brigadeirão.
Na terça-feira, 4, a suspeita se entregou e foi presa.
"Conduzida à delegacia, ela optou pelo direito de permanecer em silêncio. Contra a autora, foi cumprido um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado", disse a polícia na oportunidade.
A mulher, que chegou a ser considerada foragida da Justiça, havia prestado depoimento à polícia, anteriormente, alegando que não tinha conhecimento da morte de Ormond.
Imagens de câmeras de segurança mostraram, no entanto, que ela esteve no apartamento em mais de uma ocasião quando o homem já estava morto. Vendeu, inclusive, o carro dele com a ajuda de um comparsa.
Ao programa, a defesa da comparsa negou o envolvimento dela com o homicídio. A defesa da principal suspeita disse estar analisando os documentos da investigação.