Futebol

Mazola explica permanência de Lorran e diz que torcida precisa esquecer "heróis" do Estadual

Volante estava fora do planos do Timbu, mas treinador destacou que cenário financeiro permitiu que o jogador continuasse

Lorran, volante do Náutico - Gabriel França/CNC

O técnico Mazola Júnior explicou os motivos que fizeram o Náutico continuar com o volante Lorran. O atleta, que estava sem espaço no elenco, por pouco não foi dispensado na semana passada. Segundo o treinador, a “reviravolta” passou por questões financeiras e pelo desejo em dar mais chances ao atleta.



“Quando cheguei aqui, o Náutico tinha sete volantes. O único com a característica de contenção era Loran. Marco Antônio virou volante aqui. Nunca tinha jogado assim. Achamos que havia necessidade de contratar mais um trinco, por isso veio Marco Carvalho. Quando apareceu a situação de Renato, saindo do Remo, bateu no orçamento. Para ele chegar, eu teria de abrir mão de Marcos Júnior e mais um. Como Lessa aproveitou a oportunidade, mesmo não sendo trinco, mas cumprindo bem, tivemos de optar pela solicitação de abrir mão de Lorran”, iniciou. 

A saída do atacante Leandro Barcia e a lesão de Marco Antônio, contudo, mudaram o percurso que estava sendo traçado sobre o destino do atleta. 

“Quando cheguei, Loran estava no departamento médico e demorou bastante para ele ser aquele Lorran do Ypiranga. Com os problemas do Marco Antônio e pela rescisão de Lorran não ser onerosa, a diretoria pediu a minha opinião e eu disse que, se o problema era financeiro e já não é mais, então ele deveria ficar”, pontuou. 

Esquecer os “heróis” do Estadual

O técnico também deu uma declaração curiosa em direção aos torcedores do Náutico. Sem citar nomes, o profissional indicou que é preciso “dar um tempo” aos pedidos dos alvirrubros para colocar os “heróis do Pernambucano” em campo. Uma frase que pode ser atrelada, por exemplo, ao meia Patrick Allan, antes titular na época do Estadual e hoje reserva na equipe.

Temos de dar um tempo desses ‘heróis’ do Pernambucano. A Série C não tem a ver. Temos de parar com essa situação, cobrando titularidade de jogadores que, até o momento, não deram provas para serem titulares”, contou.