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G7 insta Hamas a aceitar acordo de trégua em Gaza

No entanto, Hamas exige um fim permanente garantido para a guerra, condição que Israel tem rejeitado até agora

Homem palestino caminha sobre os escombros de edifícios destruídos após uma operação das Forças Especiais Israelenses no campo de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. - Eyad Baba/AFP

Os líderes do G7 pediram, nesta quinta-feira (13), ao movimento palestino Hamas que aceite um roteiro para um cessar-fogo em Gaza, anunciado em maio pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O Conselho de Segurança da ONU endossou o plano e "agora é importante que todos o implementem", disse o chanceler alemão Olaf Scholz à cúpula do Grupo dos Sete (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos), realizada no sul da Itália.

“É por isso que pedimos especificamente ao Hamas que dê o consentimento necessário para que isso possa funcionar agora”, acrescentou.
 

Biden lançou um plano em maio para chegar a uma trégua e libertar os reféns.

Mas o Hamas exige um fim permanente garantido para a guerra, condição que Israel tem rejeitado até agora.

A guerra de Gaza começou após o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel, que resultou na morte de 1.194 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses.

Os agressores também fizeram 251 reféns. Desses, 116 permaneceram em Gaza, dos quais 41 estariam mortos, o Exército israelense.

A ofensiva militar retaliatória de Israel deixou pelo menos 37.232 pessoas mortas em Gaza, também em sua maioria civil, de acordo com o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.