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Apoio da China à Rússia na guerra na Ucrânia "tem que parar", diz Blinken

O secretário-geral da Otan pediu que a China assuma as "consequências" se seguir apoiando a Rússia

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken - Olivier Douliery / AFP

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou, nesta terça-feira (18), que o apoio da China ao esforço de guerra russo na Ucrânia "tem que parar".

A ajuda da China permite "à Rússia manter essa base de industrial de defesa ativa, manter a máquina de guerra ativa, manter a guerra, por isso que tem que parar", disse em uma coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
 

Como havia dito no dia anterior, Stoltenberg pediu nesta terça-feira que a China assuma as "consequências" se seguir apoiando a Rússia.

"A China não pode ter as duas coisas. Não pode seguir tendo relações comerciais normais com países da Europa e, ao mesmo tempo, alimentar a maior guerra que vimos na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", disse Stoltenberg.

A China afirma ser neutra na guerra na Ucrânia e se nega a enviar ajuda letal aos dois lados, diferentemente dos Estados Unidos e outros países ocidentais que fornecem apoio militar crucial a Kiev após a invasão russa.

A associação estratégica entre a China e a Rússia se estreitou desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.