Futebol

Novo capitão da Seleção, Danilo garante "exercer muito bem o papel"

Lateral vestirá a braçadeira na Copa América e quer entrar para a seleta lista dos que levantaram a taça de campeão do mundo

Danilo, capitão da Seleção - Rafael Ribeiro/CBF

Orlando/FL - Ser capitão da seleção mais importante do planeta não é uma tarefa fácil para qualquer um. Além da pressão e da alta cobrança por parte da torcida, é preciso ter nas mãos a responsabilidade de liderar e orientar jovens talentos, sem contar nas muitas estrelas do elenco.

O escolhido

O técnico Dorival Júnior já tem o seu escolhido para o carregar a braçadeira. Com a lista de convocados oficializada junto à Conmebol, o lateral-direito Danilo, de 32 anos, um dos mais experientes deste elenco, será o capitão da Seleção Brasileira na Copa América, nos Estados Unidos. Missão esta para a qual o atleta, que tem 57 jogos com a camisa Canarinho, garante estar pronto. 

“Eu entendo o meu papel dentro deste grupo e acho que é uma função que me cabe bem, entendo esta responsabilidade”, disse. Formado pelo América-MG e com passagens pelo Santos, Real Madrid e Manchester City, o atual lateral-direito da Juventus já vinha desempenhando um papel de líder na amarelinha, ao lado do também veterano Alisson.

“Cada um que assuma a sua responsabilidade e é muito importante que a gente não olhe para o lado. Que a gente faça as cobranças necessárias. Eu, como capitão, exerço muito bem este papel. Tenho total confiança naquilo que eu posso aportar para a equipe nesta função e a gente está muito bem assim”, concluiu o atleta.

De olho na história

Apesar de exigir muito, o capitão também pode ter o privilégio que somente cinco pessoas tiveram em 110 anos de história da Canarinha: o de ser eternizado junto com a taça de campeão do mundo. 

Danilo pode entrar para a seleta lista que, hoje, conta com o os zagueiros Bellini, em 1958; Mauro, em 1962; o lateral-direito Carlos Alberto Torres, o Capita, no tri em 70; além do volante Dunga, em 94; e, mais recentemente, Cafu, lateral-direito, em 2002.

Com a braçadeira e em campo, o novo capitão será avaliado não apenas pelo técnico e sua comissão, mas, sobretudo, pelos mais de 200 milhões de torcedores.