A fruta associada a uma maior facilidade em pegar no sono
Muito consumido pelos brasileiros, o kiwi é conhecido pelo seu sabor azedo
A importância da qualidade do sono para a saúde sempre foi ressaltada por especialistas. Contudo, quando sua interrupção não está associada a condições como a insônia, as rotinas modernas e os hábitos podem comprometer o processo de adormecimento.
Por isso, pequenas alterações podem fazer toda a diferença para quem não consegue relaxar a cabeça no travesseiro no momento de descansar.
Uma fruta que pode ajudar a pegar no sono
O kiwi é uma fruta cítrica comum em todo o Brasil, consumida principalmente misturado à outras frutas quando se busca por um sabor mais azedo. Ele é rico em vitamina C, vitamina K, potássio, fibra e antioxidantes.
Mas, para além de conter diversos nutrientes essenciais, segundo um estudo realizado pela Universidade Médica de Taipei, em Taiwan, há indícios que o kiwi pode melhorar o início, a duração e a eficiência do sono em adultos com problemas para dormir não diagnosticados.
Para a pesquisa, 24 pessoas (2 homens, 22 mulheres) com idades entre 20 e 55 anos consumiram dois kiwis 1 hora antes de dormir, todas as noites, durante o período de 4 semanas.
Como resultado, ao fim do experimento, O tempo total de sono aumentou em 13,4% e a eficiência do sono em 5,41%.
Um estudo financiado pela Zespri International, o maior comerciante mundial de kiwis, por exemplo, descobriu que pessoas designadas a comer dois kiwis uma hora antes de dormir todas as noites durante quatro semanas tiveram melhorias no início, duração e eficiência do sono.
Os autores do estudo atribuíram suas descobertas, em parte, aos antioxidantes presentes na fruta.
Por outro lado, ainda não existem estudos robustos que recomendem o consumo do kiwi como tratamento eficaz para os distúrbios do sono. Desta forma, é possível aproveitar seu potencial aliando-o a outras mudanças no que se faz horas antes de ir dormir.
A medida mais importante de todas é a regularidade. O ideal é termos um horário fixo para dormir e acordar, mesmo que seja no fim de semana, para que o cérebro se condicione à rotina, tornando o sono mais proveitoso e natural.
Se expor ao sol, preferencialmente nas primeiras horas da manhã, também é indispensável para regular o ritmo circadiano.
Diminuir a intensidade luminosa à noite, pelo menos duas horas antes de dormir, além de economizar energia, facilita a liberação do hormônio da escuridão, que é a melatonina.
Um abajur ou uma luz mais fraca é o ideal para facilitar o sono. Desligar dispositivos eletrônicos pelo menos duas horas antes de dormir também é primordial.