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Banco Central: concessões no crédito livre caem 0,1% em maio ante abril

Dados do Banco Central não levam em conta ajustes sazonais

Banco Central - Gil Ferreira/Agência CNJ

As concessões dos bancos no crédito livre caíram 0,1% em maio ante abril, para R$ 510,0 bilhões, informou nesta quarta-feira (26), o Banco Central (BC). No acumulado nos últimos 12 meses até maio, o aumento foi de 8,6%. Estes dados não levam em conta ajustes sazonais.

No crédito para pessoas físicas, as concessões subiram 1,5% em maio, para 285,1 bilhões. Em 12 meses até maio, houve alta de 11,0%. Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões recuaram 2,0% em maio ante abril, para R$ 224,9 bilhões. Nos 12 meses fechados em maio, houve alta de 5,7%.

O estoque total de operações de crédito do sistema financeiro subiu 0,7% em maio, para R$ 5,954 trilhões. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, o saldo aumentou 9,2% em 12 meses encerrados em maio. Na comparação com abril, houve alta de 0,9% no estoque para pessoas físicas e aumento de 0,4% no estoque para pessoas jurídicas.

De acordo com o BC, o estoque de crédito livre subiu 0,6% no quinto mês de 2024, enquanto o crédito direcionado apresentou avanço de 0,8%.

No crédito livre, houve elevação de 1,0% no saldo para pessoas físicas em maio. Para as empresas, o estoque cresceu 0,1% no período.

O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 53,6% para 53,7% na passagem de abril para maio.

Inadimplência
A taxa de inadimplência nas operações de crédito livre com os bancos teve alta entre abril e maio, passando de 4,5% para 4,6%, informou o Banco Central. Para as pessoas físicas, a taxa de inadimplência passou de 5,5% para 5,6% de um mês para o outro. No caso das empresas, contudo, passou de 3,3% para 3,2% no período.

Já a inadimplência do crédito direcionado (recursos da poupança e do BNDES) foi de 1,4% para 1,5% na passagem de abril para maio O dado que considera o crédito livre mais o direcionado mostra que a taxa de inadimplência passou de 3,2% para 3,3% entre abril e maio.