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Presidente do Sport vê protestos da torcida sem preocupação: "Não é algo que tira nosso sono"

Segundo Yuri Romão, o momento do Sport na Série B não é para desespero; clube volta a entrar em campo domingo (7), contra o Guarani

Yuri Romão, presidente do Sport - Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco

O Sport perdeu posições pela segunda rodada seguida nesta Série B do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o Leão é o 7º colocado, com 20 pontos, a dois pontos do G4. Além disso, já acumula três compromissos consecutivos sem triunfar na competição. Segundo a diretoria, situação que vem sendo trabalhada internamente para ser revertida. 

“Nós não estamos jogando o futebol que gostaríamos e não estamos atingindo os resultados que desejamos, mas há muita clareza nos pontos que precisam ser atacados”, enfatizou o diretor Guilherme Falcão. 

“O momento é de trabalho, concentração e foco”, prosseguiu. 

Ainda segundo o dirigente, as saídas de jogadores e as contusões têm contribuído para a queda de rendimento da equipe. Recentemente, o clube acertou a venda de Pedro Lima para o Wolverhampton, da Inglaterra, e viu Alan Ruiz pedir para deixar a Ilha do Retiro.

Além disso, Mariano Soso ainda vem lidando com as ausências de Felipinho, Dalbert, Rafael Thyere e Romarinho. “Tivemos profundas modificações no elenco em razão das contusões, suspensões e da saída de (Pedro) Lima, por exemplo. Apesar da ótima qualidade dos jogadores que temos à disposição, são características diferentes, que demanda tempo e trabalho para nos reorganizarmos”, explicou. 

Com as fracas atuações do time, a diretoria vem tendo que enfrentar a insatisfação da torcida. Em um intervalo de uma semana, o clube viu torcedores de uma uniformizada protestarem em frente ao CT, em Paulista. Recentemente, foi a vez do muro da Ilha do Retiro aparecer pichado com palavras de protesto. 

Sem "desespero" no Sport

Também à reportagem, o presidente Yuri Romão afirmou se tratar de movimentos “eleitoreiros”, uma vez que o Sport passará por um período eleitoral no fim do ano. O mandatário acredita que não há razões para desespero por conta do momento do time. 

“A questão da insatisfação tem mais a ver com o período eleitoral, do que com o período do time em si. Esta é a minha visão. Estamos a três pontos do líder, com um jogo a menos. Se ganharmos o jogo, seremos líderes também”, iniciou. 

“Não há motivo de desespero. A pichação vejo como eleitoreira, e a ida ao CT sempre que o time está instável acontece essa coisa. Não é algo que nos preocupa nem tira nosso sono e nosso foco”, finalizou.

Se preparando para se recuperar na Série B, o Sport volta a entrar em campo neste domingo (7). Às 18h30, a equipe peranmbucana visita o lanterna Guarani, às 18h30, no Brinco de Ouro, pela 14ª rodada.