Comerciante de Paulista descobre que teve a placa clonada após vítima de assalto contatar amigo
O crime aconteceu no último sábado (6), na Rua Major Jenner Tenório de Holanda, no bairro de Torres Galvão, no Paulista. Assista ao vídeo do crime:
Um comerciante de 41 anos, do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), descobriu que a placa do veículo da família havia sido clonada após a vítima de um assalto entrar em contato com um amigo em comum, que é vizinho do comerciante.
O crime aconteceu no último sábado (6), na rua Major Jenner Tenório de Holanda, no bairro de Torres Galvão, em Paulista.
O assalto, de acordo com a vítima, o professor Olavo Dias, de 33 anos, aconteceu por volta das 8h30, quando ele retornava da padaria onde costuma ir todos os sábados pela manhã.
"Assim que eu parei em frente à minha casa, uma Tracker da Chevrolet, na cor preta, veio no sentido oposto ao meu carro. Quando abri a porta do veículo para sair e entrar na minha casa desceu um dos homens, armado e dizendo: 'Perdeu, perdeu,é um assalto. Você é polícia? Vou te estourar!' Me revistou por completo, pegou a chave do carro, levou o meu celular e minha aliança e fugiu com o veículo", relatou.
A vítima contou ainda, em entrevista para a reportagem da Folha de Pernambuco, que o veículo usado para praticar o crime teria sido abandonado no bairro de Casa Caiada, em Olinda, no período da tarde. No local, ele conseguiu recuperar o celular e documentos do filho.
Segundo o empreendedor, que teve a placa do veículo clonada e usada para praticar crimes, ele estava passeando com a família em um shopping da RMR quando recebeu o alerta de um vizinho.
"Eu estava no shopping com a minha família quando ele me ligou. Me perguntaram se eu estava com o carro, se havia emprestado, ou se tinha sido assaltado e eu falei que não. Que o carro naquele momento estava comigo. Foi aí que ele falou: 'seu carro pode ter sido clonado', e me explicou a história", contou.
Ainda de acordo com o comerciante, todos os procedimentos legais foram realizados logo em seguida.
"Fui no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), prestei queixa e voltei lá na segunda-feira (8) pra fazer a vistoria. Agora, é esperar a investigação da polícia", disse.