OPINIÃO

Magdalena Arraes, sinônimo de caridade

Magdalena Arraes e o neto Antônio Campos - Foto: Acervo

Em 11 de julho, às 3:40h da manhã, partiu desse plano, Magdalena Arraes, assistida pela família, numa passagem tranquila.

Uma grande mulher e avó, com quem compartilhei momentos importantes da minha vida. Ela que foi a grande baluarte da preservação do acervo e do legado de Arraes, no Instituto Miguel Arraes, que me deu a honra de presidir 10 anos, sob sua liderança, cujo acervo está atualmente na Fundação Joaquim Nabuco, levado em minha gestão. Foi uma missão que ela anteveu.

Foi fundamental na vida do meu avô Arraes e na nossa família, uma das grandes admirações de minha vida e com quem convivi e muito aprendi.

Gostaria de destacar a sua grande caridade para com os próximos, especialmente os pobres. Quantas vezes vi, de forma silenciosa, ela fazer caridade, sem bater o sino. Se sem caridade não há salvação, ela, mulher de fé, está sendo recebida nos braços do Senhor, o grande misericordioso.

Fica a saudade e o seu exemplo para as próximas gerações.

Minha avó, descansa em paz, a senhora cumpriu a sua missão.

“Estás na fímbria do tempo / de um dia bem costurado; / dele se esvai o perfume / de um nunca mais acabado.’’ (Magdalena Arraes).

Com admiração e grande amor do seu neto. Eternas saudades.

*Advogado e escritor