Atividades turísticas caem 0,2% em maio ante abril e 0,7% em relação a maio de 2023, diz IBGE
Seis dos 12 locais pesquisados tiveram retração na atividade turística em maio ante abril.
O agregado especial de Atividades turísticas recuou 0,2% em maio ante abril, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O segmento opera 4,6% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, e 3,0% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Na comparação com maio de 2023, o volume de atividades turísticas no Brasil diminuiu 0,7% em maio de 2024, interrompendo uma sequência de 37 meses de taxas positivas consecutivas.
Regionalmente, seis dos 12 locais pesquisados tiveram retração na atividade turística em maio ante abril.
O destaque foi o tombo de 32,3% no Rio Grande do Sul, em decorrência das inundações, "que danificaram os estabelecimentos de prestação de serviços, destruíram a infraestrutura das cidades e reduziram, em larga escala, a mobilidade da população".
"Em contrapartida, o show da Madonna pode ter tido impacto positivo no turismo no Rio de Janeiro", apontou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE. O Rio de Janeiro (2,5%) e a Bahia (1,9%) tiveram os principais avanços em maio ante abril.
Na comparação com maio de 2023, cinco das 12 Unidades da Federação investigadas mostraram recuo nos serviços de turismo, com destaque também para o Rio Grande do Sul, com uma perda de 39,4%, seguido por São Paulo (-2,0%), Distrito Federal (-5,6%) e Espírito Santo (-8,4%). Na direção oposta, Bahia (23,2%) e Minas Gerais (8,1%) exerceram os principais impactos positivos.