RELIGIÃO

Padre Damião Silva visita a Folha de Pernambuco para divulgar a Festa de Nossa Senhora da Cabeça

Líder católico convidou a direção do jornal para o evento, que acontece entre 5 e 10 de agosto

Padre Damião Silva convida a direção da Folha de Pernambuco para a Festa de Nossa Senhora da Cabeça 2024 - Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

A Festa de Nossa Senhora da Cabeça vai ser maior em 2024. O evento, repleto de missas em devoção à santa, terá seis dias, entre 5 e 10 de agosto, na Igreja da Madre de Deus, no Bairro do Recife, centro da Capital.

O concelebrante das missas, padre Damião Silva, visitou a Folha de Pernambuco na manhã desta quarta-feira (17).

Receberam o líder religioso o diretor Operacional, José Américo; a diretora Administrativa, Mariana Costa; e a editora-chefe, Leusa Santos. Estes foram convidados a prestigiar a cerimônia do dia 7 de agosto.

 
 
 
 
 
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O padre também foi recebido pela gerente de mercado, Tânia Campos; a gerente de relações trabalhistas, Hilda Bastos; a coordenadora de executivos multimídia, Wilma Mota; e a executiva de contas do jornal, Eduarda Levy.

O padre abençoou o corpo diretor do jornal e visitou a redação, onde rezou com os jornalistas, e pediu para que Deus abençoasse o dia de trabalho de cada um deles.

No dia 7, a cerimônia será dedicada à Folha de Pernambuco, que estará presente na celebração. Os representantes do jornal levarão rosas para entregar à Nossa Senhora da Cabeça, em forma de gratidão e oferta.

Ação social
Os fiéis devem levar óleo, para ser adicionado às cestas básicas, que serão revertidas para a campanha social Natal Sertanejo, que beneficia municípios do interior do Estado, no final do ano.

O milagre da fé
Durante a visita, o padre destacou a importância da fé que os fiéis manifestam, durante as missas. Ele disse ainda que as pessoas agradecem mais do que pedem, durante esses momentos.

“Tem sido muito forte. Em quase todas as missas [geralmente, nas quartas-feiras], entra uma pessoa [na igreja] com um saquinho. Eu já entendo que é uma cabeça de cera. As pessoas que alcançam a graça, entram na igreja com essa cabeça. A gente chama no altar, eles dão o testemunho e depositam aquela cabecinha no altar”, explica ele, apontando que, entre os milhares de prodígios, estão curas de tumores, aneurismas e de grandes cirurgias.

Programação
De segunda (5) a sexta-feira (9), as missas começarão ao meio-dia. O penúltimo dia será presidido pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Paulo Jackson.

Já no último, sábado (10), terá início às 10h e contará com a presença do bispo emérito metropolitano, Dom Fernando Saburido. A celebração será seguida de procissão pelo bairro do Recife.

Após as missas, os fiéis vão receber a imposição de um santo medalhão, vindo da Espanha, local onde a Virgem apareceu e operou dois grandes milagres. Ela é conhecida por ajudar as pessoas nos âmbitos físico, emocional e espiritual.

“Estou aqui para fazer um convite especial aos leitores da Folha de Pernambuco. Venham à Festa de Nossa Senhora da Cabeça. Serão dias de oração, de encontro com Deus e com Nossa Senhora, além da comunidade de fé. Uma bênção, uma graça e um milagre também estão reservados para você”, convidou ele.

História
As duas aparições de Nossa Senhora da Cabeça aconteceram ainda no século 12, na Espanha. O nome da santa deve-se pelo fato de ter acontecido no Pico da Cabeça, em Andaluzia. Ela apareceu para um camponês chamado Juan, que teve o braço amputado durante uma guerra.

Durante a cena, a Virgem pediu para que ele fosse anunciar, num vilarejo, a conversão e que seria do desejo dela que fosse edificada uma capela em homenagem à santa.

Com pouca fé, Juan questionou-a, dizendo que as pessoas não acreditariam nele. Sendo assim, Nossa Senhora fez com que o braço amputado daquele jovem renascesse.

Quando Juan cumpriu a missão que ela o havia dado, todos acreditaram nele e ficaram espantados, pois sabiam da história do homem e que ele havia perdido o membro.

A segunda vez que a versão da Virgem Maria se apresentou neste mundo também foi na Espanha. Um milagre que sustentou a idealização da imagem dela segurando uma cabeça: a condenação injusta de um homem que seria enforcado.

Quando soube da pena que cumpriria, o homem se apegou à Nossa Senhora com esse título. Naquele momento, lhe chegou um decreto do rei, dizendo que ele havia sido absorvido pelo crime que não cometera.