GOLPE

INSS: PF investiga onze suspeitos por desvios de 49 benefícios previdenciários

Grupo usava documentos falsos para abrir contas na Caixa e as usavam para desviar benefícios previdenciários

Agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - Tomaz Silva/Agência Brasil

A Polícia Federal e a força-tarefa previdenciária abriram, nesta terça-feira, 22, a Operação TBM para investigar uma suposta quadrilha formada por onze pessoas que se passavam por beneficiários do INSS.

O grupo usava documentos falsos para abrir contas na Caixa e as usavam para desviar benefícios previdenciários. Segundo a PF, foram identificadas pelo menos 49 fraudes.

Agentes foram às ruas para cumprir sete mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal.

A fraude atingia valores relativos à Transferência de Benefício em Manutenção (TBM), daí o nome da operação.

A ofensiva apura suposta falsificação de documentos públicos, abertura de contas fraudulentas na Caixa e desvios de benefícios previdenciários.

De acordo com a PF, o grupo operou entre 2019 e 2022. Os suspeitos usavam contas do banco, abertas com documentos falsos, para pedir a transferência de benefícios.

A investigação mostra que eles faziam empréstimos consignados usando a margem dos benefícios desviados.

Os reais beneficiários, quando perceberam que os valores a que têm direito não foram depositados, procuraram o INSS. Descobriram, então, que o dinheiro tinha sido desviado para as contas abertas pelos falsários.

A PF e a força-tarefa da Previdência já identificaram pelo menos 49 contas da Caixa e desvios de benefícios previdenciários.

Os investigadores constataram que os integrantes do grupo exibiam documentos falsos para abertura das contas, mas faziam uso de suas próprias fotos.