Ataque a trens na França atrasa deslocamento de dirigente do COB antes de cerimônia de abertura
Diretor-geral da entidade e chefe da missão brasileira, Rogério Sampaio enfrenta dificuldades para chegar a Paris
O ataque à rede ferroviária francesa de alta velocidade no início desta sexta-feira (26), a poucas horas do início da cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris-2024, já afeta o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Diretor-geral da entidade e chefe da missão brasileira, Rogério Sampaio enfrenta dificuldades para chegar a Paris, local da abertura, que começa às 14h30 (horário de Brasília).
Campeão olímpico no judô em Barcelona-1992, Sampaio estava em Bordeaux, onde acompanhou a estreia com vitória da seleção feminina de futebol por 1 a 0 sobre a Nigéria, na quinta-feira (25). O dirigente viaja com as jogadoras brasileiras, que no domingo enfrentam o Japão no Parque dos Príncipes, em Paris, e não estarão na cerimônia de abertura.
Sampaio tenta chegar a tempo de se reunir com a delegação brasileira na Vila Olímpica para o deslocamento rumo à cerimônia de abertura, que acontece no Rio Sena. O evento é uma grande inovação destes Jogos. Os atletas navegarão ao longo do rio ao pôr do sol em direção à Torre Eiffel. O percurso de seis quilômetros deve ser acompanhado por 320 mil pessoas.
O ministro dos Transportes da França, Patrice Vergriete, afirmou que os ataques incendiários, que paralisaram várias linhas que ligam Paris ao resto da França e a países vizinhos, foram "criminosos". As autoridades franceses anunciaram que os atos devem afetar 250 mil só nesta sexta-feira.
Apesar de afirmar que não há sinais imediatos de uma ligação direta com os Jogos Olímpicos, a ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castera, afirmou que trabalha para "avaliar o impacto nos viajantes, nos atletas e assegurar o transporte de todas as delegações para os locais de competição" da Olimpíada.