Música

Orquestra Sinfônica do Recife celebra 94 anos no palco do Santa Isabel esta quart

Ingressos podem ser retirados pela internet, a partir das 10h, ou presencialmente, na bilheteria do Teatro, a partir das 19h

Maestro Lanfranco comanda a Orquestra Sinfônica do Recife - Marcos Pastich/PCR

O segundo e último dia de concertos da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR), nesta quarta-feira (31), às 20h, no Teatro de Santa Isabel, encerra a comemoração pelos 94 anos de sua fundação, com apresentação especial alusiva à data. Ingressos podem ser retirados pela internet, à partir das 10h, ou presencialmente, na bilheteria do Teatro, a partir das 19h.

Com regência de Lanfranco Marcelletti Jr. e participação especial dos solistas Anita Ramalho (soprano), Enok Chagas (trompete) e Mizael França (trombone), a OSR preparou um roteiro de obras de Villa-Lobos, Puccini e Nilson Lopes, além dos nordestinos Duda, Chico Science e Luiz Gonzaga. 

As apresentações da Orquestra Sinfônica do Recife, promovidas pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, são oferecidas de março a dezembro, com acesso gratuito a todos os públicos da cidade.

Repertório
Com seleção de obras cuidadosamente pensada e preparada pelo regente da Orquestra desde 2020, Lanfranco Marcelletti Jr., o repertório do concerto promete emocionar o público com clássicos da música erudita e também da música pernambucana.

“Além dos 94 anos da Orquestra, comemoraremos os 30 anos do lançamento do disco Da Lama ao Caos, os 30 anos de meu primeiro concerto na Orquestra Sinfônica do Recife, os 30 anos da composição que executaremos do maestro Duda, além dos 100 anos da morte de Puccini”, enumerou Lanfranco.

O concerto começa com a execução de “O Guarany”, de Carlos Gomes, e o Prelúdio das “Bacchianas Brasileiras Nº 5”, de Heitor Villa-Lobos. Em seguida, a Orquestra tocará o clássico “Mio Babbino Caro”, da ópera “Gianni Schicchi”, de Giaccomo Puccini, com a participação da soprano Anita Ramalho.

Do clássico ao manguebeat
“Suíte Nordeste”, de Nilson Lopes, cujos direitos foram cedidos para essa apresentação pela Orquestra Sinfônica Brasileira e “Suite Monett”, composição do pernambucano maestro Duda de julho de 1994, às vésperas do tetracampeonato mundial da seleção tambpem estão no programa do concerto, com participação especial dos solistas Enok Chagas, no trompete, e Mizael França, ao trombone.

O movimento Manguebeat será lembrado pela OSR com “Praieira”, de Chico Science arranjada pelo maestro Clóvis Pereira. O concerto encerra com reverência à obra de Luiz Gonzaga, em uma peça dedicada a ele composta pelo gaúcho Ciro Pereira, que teve direitos cedidos pela Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo.

Sobre a OSR
A Orquestra Sinfônica do Recife foi fundadaem 30 de julho de 1930, por Walter Cox, pelo compositor Ernani Braga e por Vicente Fittipaldi, seu primeiro maestro, que permaneceu até 1961. À época, chamava-se Orquestra Sinfônica de Concertos Populares. Só em 1949, quando vinculou-se à PCR, passou a se chamar Orquestra Sinfônica do Recife.

Além de Fittipaldi, já teve como regentes: Mário Câncio (1962-1974); Guedes Peixoto (1975-1984); Eleazar de Carvalho (1985-1988); Eugene Egan(1989); Arlindo Teixeira (1991), Diogo Pacheco (1992); Carlos Veiga (1993-2000); Osman Giuseppe Gioia (2001-2013); e Marlos Nobre (2013-2020).

No dia 8 de outubro de 2018, foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Recife. Depois de ganhar dois novos maestros, Lanfranco Marcelletti Jr. e José Renato Accioly, e 20 novos integrantes recrutados após seleção da PCR, a OSR passou a oferecer de três a quatro concertos mensais.

Serviço
Aniversário Orquestra Sinfônica do Recife - 94 anos
Quarta-feira, 31 de julho
Horário: 20h
Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio)
Entrada franca: ingressos distribuídos pela internet e na bilheteria do teatro, uma hora antes das apresentações