JOGOS DE AZAR

Tabela de pagamentos e quota fixa: governo define regras para jogo do Tigrinho e similares

Portaria define que 85% do total que for arrecadado pelas plataformas com apostas deverá ser distribuído como prêmio aos usuários

Fortune Tiger, conhecido popularmente como "Jogo do Tigrinho" - Divulgação/Fortune Tiger

O Ministério da Fazenda publicou nesta quarta-feira (31) uma portaria que define regras para o funcionamento de jogos eletrônicos de azar, como caça-níquel, crash e roleta.

Segundo as regras, jogos como o Fortune Tiger, ou jogo do Tigrinho poderão ser oferecidos, desde que indiquem as possibilidades de ganho ao usuário antes da aposta.

Segundo a portaria, as operadoras terão que distribuir um mínimo de 85% do que foi arrecadado com apostas em prêmios para os usuários das plataformas, e os 15% restantes serão lucro da empresa. A regra é conhecida como RTP (Retorno ao Jogador).

Confira abaixo os critérios de funcionamento estabelecidos:

Inicialmente, a Fazenda tinha dúvidas sobre a autorização de apostas de ganhos variáveis, como o Tigrinho, já que o valor de ganho não é fixo e nem conhecido pelo apostador quando este inicia a partida. Por isso, foram definidas regras específicas para o funcionamento do Tigrinho e similares.

Cinco empresas já pediram autorização até ao governo até o momento: Kaizen (dona da marca Betano), MMD Tecnologia, Ventmear Brasil, Big Brazil Tecnologia e SPRBTBR.

O governo também já definiu que as operadoras terão de se hospedar num novo domínio da internet determinado pelo governo, o "bet.br", a partir de 1º de janeiro de 2025.

O estabelecimento das regras são uma forma do governo enquadrar os jogos na modalidade de quota fixa, quando o jogador sabe quanto ganhará caso determinado resultado seja alcançado.

Para isso, as empresas deverão apresentar de forma clara os cálculos feitos para multiplicar os ganhos dos apostadores, esse poderá ser considerado uma quota fixa.

Segundo a portaria, as plataformas deverão fornecer informações como: