LUTO

Apelido de "Caçulinha" surgiu de dupla caipira; entenda

Músico, famoso pelas trilhas do 'Domingão do Faustão', morreu nesta segunda-feira, aos 86 anos

Caçulinha, músico, do Domingão do Faustão - Sérgio Savarese

Pode parecer que Caçulinha, que morreu nesta segunda-feira (5), aos 86 anos, tinha esse apelido por ser o mais novo da família, certo? Errado. A história do nome tem a ver com as duplas sertanejas que o pai dele, Mariano da Silva, formou ao longo da vida.

A primeira foi com o irmão, Aparecido, intitulada de Mariano e Caçula. Depois de cantar com outros músicos, Mariano fez uma parceria com o próprio filho, batizando-a de Mariano e Caçulinha. Foi assim, portanto, que Rubens Antônio da Silva ficou conhecido no meio artístico.

"Eu tenho um tio que cantava com o meu pai, era a primeira dupla caipira. Mariano e Caçula. Uma duplinha que saiu de Piracicaba. Ele (meu tio) virou fazendeiro, e meu pai virou caipira", explicou Caçulinha numa entrevista ao "Vamos falar do Brasil", em 2022.

A informação da morte de Caçulinha foi publicada nas redes sociais do músico.

"É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada."

Conhecido por suas participações no Domingão do Faustão, Caçulinha era quem produzia a trilha sonora do programa ao vivo por mais de 20 anos.

"Uma vida de dedicação à música popular brasileira. O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas, gravou mais de 30 discos e divertiu muita gente por 60 anos na televisão, deixa um legado imenso de amor à arte."

O velório está previsto para acontecer na Capela do Cemitério São Paulo, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista.