ARCABOUÇO FISCAL

Durigan cita alinhamento com Lula de manutenção do arcabouço até 2026 "custe o que custar"

Entre as medidas para alcançar o que prevê o arcabouço, o secretário citou a revisão de gastos públicos, com potencial de economia de R$ 25 bilhões

Secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan - Washington Costa/MPO

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, ministro em exercício, disse nesta terça-feira, 6, que, em recente reunião entre a equipe do ministro Fernando Haddad e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ficou reiterado que o governo irá prezar pelas previsões do arcabouço fiscal até 2026 "custe o que custar".

"Arcabouço traz piso de investimento, regra cíclica, teto de despesa, mínimo de crescimento da despesa por ano. O arcabouço será mantido e para isso algumas medidas precisam ser tomadas", afirmou Durigan, em evento realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Entre as medidas para alcançar o que prevê o arcabouço, Durigan citou a revisão de gastos públicos, com potencial de economia de R$ 25 bilhões. "Foi feito um contingenciamento, que afeta os ministérios, mas foi necessário. Seguimos estudando medidas para equilibrar os gastos públicos."