Milei critica ataque à mansão de Messi em Ibiza e cobra segurança ao premiê espanhol
Presidente da Argentina chamou o grupo de 'comunista' e manifestou solidariedade à família do jogador
O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou o ataque à mansão do jogador de futebol argentino Lionel Messi, na ilha turística espanhola de Ibiza, nesta terça-feira. Em uma publicação no X, ele também cobrou o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, por mais segurança aos argentinos que moram em seu país.
Milei chamou o grupo responsável pelo ataque de “comunista” e manifestou solidariedade à família de Messi “por este acontecimento covarde e delirante.”
Ativistas climáticos picharam a mansão do astro do futebol para destacar a "responsabilidade dos ricos pela crise climática". Eles também seguravam uma faixa que dizia: "Ajude o Planeta — Coma os Ricos — Acabe com a Polícia".
Em um comunicado, o grupo disse que queria mostrar "a responsabilidade dos ricos pela crise climática" atacando a mansão que, segundo eles, era uma "construção ilegal".
O Futuro Vegetal citou um relatório da Oxfam de 2023 que descobriu que o 1% mais rico da população mundial gerou a mesma quantidade de emissões de carbono em 2019 que os dois terços mais pobres da humanidade, apesar do fato de que as comunidades mais vulneráveis são as que sofrem as "piores consequências" desta crise.
Messi, que atualmente joga pelo Inter Miami, nos EUA, teria comprado a propriedade na ilha mediterrânea — que inclui um spa com sauna e uma sala de cinema — em 2022 de um empresário suíço por cerca de 11 milhões de euros (US$ 12 milhões).
Mas a mansão não tinha um certificado de ocupação, um documento emitido por uma agência do governo local certificando que ela está em condições de ser habitada, devido à construção de vários cômodos na propriedade sem licença, de acordo com relatos da mídia espanhola.