CARUARU

Caruaru: menino de 3 anos foi morto pelos próprios cuidadores; Polícia revela imagens dos procurados

Polícia pede que informações sobre a localização deles sejam repassadas por meio do Disque-Denúncia

Leandro Branco de Macedo e Tatiane de Oliveira são procurados pela polícia - Polícia Civil de Pernambuco/Divulgação

O menino João Miguel de Albuquerque, de 3 anos, foi morto pelos cuidadores em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. É o que aponta a Polícia Civil, que apresentou a autoria do crime nessa terça-feira (6), após realizar as investigações. O homicídio do garoto aconteceu em 30 de março.

A corporação agora procura Leandro Branco de Macedo e Tatiane de Oliveira, indiciados pelo crime de homicídio doloso, quando há a intenção de matar. 

Tatiane é ex-mulher do avô de João Miguel e Leandro, companheiro dela. 

Imagens dos dois foram divulgadas e a polícia pede que informações sobre a localização deles sejam repassadas por meio do Disque-Denúncia, no (81) 3719-4545.

João Miguel deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Rendeiras, em Caruaru. Ele foi levado por Leandro Branco de Macedo, que afirmou no local que lesões na cabeça do menino teriam surgido após ele cair de uma mureta e bater a cabeça.

O menino foi atendido na UPA, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo a Polícia Civil, a equipe hospitalar percebeu inúmeras lesões no corpo da criança e, por isso, comunicou o fato à corporação. 

A Polícia Civil iniciou as investigações, tomou depoimentos e chegou ao indiciamento de Leandro Branco de Macedo e Tatiane de Oliveira. 

Os mandados de prisão contra os dois estão em aberto. A Polícia Civil pediu autorização ao Poder Judiciário para divulgar as imagens dos indiciados com o objetivo de localizá-los. 

Agressões eram constantes
Em entrevista à TV Asa Branca, o delegado Bruno Machado informou que o menino era agredido ao se alimentar e tomar banho. Segundo ele, foram feitas várias perícias para chegar aos autores do crime. 

"Nos chamou também a atenção a postura do homem que socorreu essa criança, uma vez que, na segunda vez que ele vai até a UPA, ele deixa a criança no local, sai correndo e nunca mais foi encontrado. Em momento nenhum ele compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos", disse Bruno Machado.

O delegado também afirmou que Leandro Branco de Macedo responde a dois processos pela Lei Maria de Penha, por histórico de agressões. Um ponto que chamou a atenção da polícia é que um dos inquéritos mostra que o homem ameaçava a mulher dizendo que mataria o filho dela.