Irã amplia atividade cibernética para influenciar eleições dos EUA, aponta Microsoft
Em nota para a Associated Press, o Irã, no entanto, negou ter planos de interferir ou lançar ataques cibernéticos durante as eleições americanas
A Microsoft afirmou que o Irã está acelerando a atividade cibernética e parece ter como objetivo influenciar as eleições dos Estados Unidos. As descobertas foram reveladas nesta sexta, 9, no novo relatório de inteligência da gigante de tecnologia americana sobre ameaças cibernéticas.
Segundo o documento, um ataque phishing por e-mail estaria sendo projetado, além de atores iranianos também estarem criando há meses sites de notícias falsas, preparando um ambiente para "atiçar a divisão" e influenciar os eleitores americanos - especialmente os indecisos.
Autoridades dos EUA sugeriram anteriormente que o Irã se opõe ao ex-presidente Donald Trump, candidato republicano na corrida eleitoral.
Em nota para a Associated Press, o Irã, no entanto, negou ter planos de interferir ou lançar ataques cibernéticos durante as eleições americanas. "A eleição presidencial dos EUA é um assunto interno no qual o Irã não interfere", escreveu.
O relatório divulgado possui informações que não haviam sido publicadas por qualquer autoridade de inteligência dos EUA, dando exemplos específicos de grupos iranianos e quais as ações foram tomadas até agora.
Além do Irã, segundo a Microsoft, a Rússia e a China também estariam explorando a polarização política nos Estados Unidos para promover mensagens com seus respectivos interesses.