TRAGÉDIA

''Estava indo socorrer vítimas, mas não teve como'', diz prefeito de Vinhedo após queda de avião

"Todos estavam praticamente mortos, a queda foi muito abrupta, muito alta a altitude", acrescentou

Não foi possível prestar o socorro devido ao risco de explosão - Miguel Schincariol/AFP

O prefeito de Vinhedo (SP), Dario Pacheco, afirmou, em entrevista à Globo News, que foi ao local do acidente, onde uma aeronave da VoePass Linhas Aéreas caiu, na tarde desta sexta-feira, 9, para socorrer as vítimas como médico, mas que não foi possível prestar o socorro devido ao risco de explosão. Não há registro de sobreviventes.

"Eu cheguei na hora e vi, sou médico, vim para trabalhar, para socorrer. Mas, chegando e vendo o mundo de chamas e o risco de explosão, não teve como chegar ao local propriamente, chegamos a 20 metros (do acidente) só", disse.

Ele disse que, ao saber do acidente, Vinhedo prontamente enviou ambulâncias, caminhão-pipa, bombeiros e médicos ao local.

"Infelizmente o avião (está) em chamas, todo estourado, quebrado, arrebentado, e sem condições de fazer nenhum atendimento. Há risco de explosão, e com isso não deu para socorrer ninguém. Todos estavam praticamente mortos, a queda foi muito abrupta, muito alta a altitude", acrescentou o prefeito.

O prefeito informou ainda que o avião caiu em um terreno, em uma área onde não havia residência, e que por isso não houve vítimas em terra.

Pacheco informou que as prefeituras de cidades vizinhas - Louveira, Valinhos, Itatiba, Limeira, Sorocaba - ofereceram ajuda.

Ele afirmou, também, que a prefeitura de Vinhedo está se preparando para acolher familiares das vítimas, com assistência social e psicólogos, além de um local para os familiares ficarem durante a noite.