Habitação

Conheça as cidades mais caras para se viver na América Latina

São Paulo é a única brasileira entre as dez onde o custo de vida é alto para morar

São Paulo está no top 10 entre as das cidades mais caras da América Latina - Reprodução

O Relatório Global sobre Riqueza e Estilo de Vida 2024 (Global Wealth & Lifestyle Report 2024) revelou as cidades latino-americanas com o custo de vida mais alto, com base em critérios como a evolução dos preços de bens e serviços premium. Um total de 25 metrópolis de cinco continentes foram avaliadas nessa pesquisa.

De acordo com o relatório deste ano, Cingapura mais uma vez lidera a classificação global e é considerada o lugar preferido para se viver e trabalhar devido à sua política estável, saúde de qualidade, redução da criminalidade, transporte, moeda forte e grande mercado de trabalho. Ela é seguida por Hong Kong e Londres (Inglaterra).

Na América Latina, apenas São Paulo (Brasil) está no top 10 das cidades, seguida pela Cidade do México (México), em 16º lugar, e Santiago do Chile (Chile), que subiu uma posição e chegou ao 22º lugar.

Vale ressaltar que o relatório aponta que a Europa, o Oriente Médio e a África são os continentes mais caros para se viver bem nesta nova edição.

As cidades mais caras

Já a famosa consultoria americana Mercer revelou sua classificação das cidades com o custo de vida mais alto até o momento. A empresa mencionou que, na América Latina e no Caribe, Nassau (Bahamas), Cidade do México (México) e San José (Costa Rica) estão posicionadas com o custo mais alto de bens e serviços nessa região.

A consultoria se baseou em categorias como suprimentos domésticos; cuidados pessoais e cosméticos; roupas e calçados; serviços domésticos; serviços públicos; alimentação fora de casa e transporte.

Países que devem ser os mais ricos da região em 2030

Tomando como base o Produto Interno Bruto (PIB) e o poder de compra como suas principais ferramentas, foi produzido um relatório intitulado “The long view: how will the global economic order change by 2050?” (A visão de longo prazo: como a ordem econômica global mudará até 2050?), que permitiu fazer comparações justas entre as economias do mundo, fornecendo uma perspectiva mais precisa do verdadeiro tamanho e poder de cada país.

Com isso em mente, foi revelado que, até 2030, o Brasil e o México serão as únicas nações latino-americanas entre as dez maiores economias do mundo. O Brasil ocupará o oitavo lugar, com um PIB estimado em US$ 4,439 trilhões, o que o torna a maior economia da América do Sul. O México ocupará a nona posição, com um PIB projetado de US$ 3,661 trilhões.

O crescimento econômico desses países se deve principalmente à diversificação de seus recursos, bem como às melhorias na infraestrutura e nas políticas de desenvolvimento financeiro, segundo o La República.