PARALISAÇÃO

Greve dos rodoviários em Paulista: TI Pelópidas Silveira tem baixa movimentação de passageiros

Usuários dizem que esperam coletivo por até 30 minutos

Greve começou nesta segunda-feira (12) - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

A movimentação do Terminal Integrado Pelópidas Silveira, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, amanheceu baixa, nesta segunda-feira (12), primeiro dia da greve dos rodoviários do Grande Recife.

A reportagem da Folha de Pernambuco esteve no local, por volta das 11h30, e presenciou poucas filas de passageiros.

Saindo de Paulista para Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, a consultora Camila Nathalia, de 36 anos, relatou que esperou por um ônibus por cerca de 20 minutos.

“É difícil. Eu ainda não sei como vão ser os próximos dias, mas sei que serão difíceis. Mas eu vou tentar [pegar ônibus]. Já passei para a minha empresa. Agora, é só aguardar”, disse.

“Eu já não aguento mais esperar. Estou atrasado para chegar ao meu posto de trabalho. Era para estar lá agora, às 11h30, mas meu ônibus ainda não chegou. Estou na fila do ônibus, mas também sigo no aguardo de resposta da minha chefia, para ver se chamam algum transporte, senão eu não consigo chegar lá”, relatou Abraão Ivo da Silva, 43 anos, vigilante, que também esperava pelo TI Pelópidas/TI Joana Bezerra.

Qual a pauta da greve?
Entre as reivindicações da categoria, estão reajuste salarial, melhorias nas condições trabalhistas e implementação do plano de saúde.
 
O que diz o Sindicato dos Rodoviários?
O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana, Aldo Lima, chegou ao TI Pelópidas por volta das 12h30, para paralisar as atividades no local.

Ele afirma que não haverá protesto, mas, a partir de agora, nenhum ônibus sairá.

Sindicato chegou ao TI Pelópidas por volta das 12h30 | Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

"A população sofre muito todos os dias, com ônibus lotados e empresas recolhendo veículos. Ou seja, o sofrimento dos usuários não é por causa da greve. É todos os dias. Essas pessoas vêm apoiando muito essa greve. Continuaremos parados com a mobilização. A greve continua. É um direito legítimo dos trabalhadores", explica Lima.