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EUA e aliados europeus reforçam apoio a cessar-fogo em Gaza e pedem que Irã reduza ameaças

Segundo comunicado conjunto, o grupo reiterou apoio aos esforços para redução das tensões

Palestina chora morte de parente em Gaza - Eyad Baba/AFP

Os líderes de Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Itália discutiram o quadro atual no Oriente Médio em teleconferência nesta segunda-feira, 12.

Segundo comunicado conjunto divulgado há pouco, o grupo reiterou apoio aos esforços para redução das tensões e às negociações por um acordo de cessar-fogo que garanta a libertação dos reféns em Gaza.

As lideranças políticas também exortaram o Irã a recuar das ameaças de ataque contra Israel e abordaram "as sérias consequências" à segurança regional que tais ofensivas poderiam desencadear.

As autoridades ainda endossaram o conteúdo de uma ligação recente entre o presidente dos EUA, Joe Biden, o presidente do Egito, Abdel Fattah El-Sisi, e o Emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani. Os três concordaram em renovar as negociações com o objetivo de fechar um cessar-fogo em Gaza assim que possível.

"Todas as partes devem cumprir as suas responsabilidades", diz a nota, que defende ainda a distribuição sem obstáculos de ajuda humanitária na região.

Israel em nível máximo de alerta
Os militares israelenses foram colocados em nível máximo de alerta pela primeira vez neste mês, enquanto crescem as tensões de um possível ataque por parte do Irã e do Hezbollah como retaliação pelas mortes de líderes do grupo xiita libanês e do Hamas, afirmam fontes.

Israel ainda não sabe se os ataques são iminentes e está agindo com cautela. O Pentágono, que reafirmou o compromisso de defesa com Israel, anunciou que está enviando um submarino com mísseis para o Oriente Médio.

As tensões na região chegaram a um dos níveis mais altos desde o início do conflito, há dez meses, e Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, ressaltou que estão "nos dias de vigilância e prontidão".

"As ameaças de Teerã e Beirute podem se materializar e é importante explicar a todos que prontidão, preparação e vigilância não são sinônimos de medo e pânico", disse.