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Elétron Energy: foco nas questões climáticas

Atuando desde 2017, a Elétron Energy se consolidou como uma das maiores investidoras de energia no estado de Pernambuco, refletindo seu compromisso com a sustentabilidade

Complexo Solar São Pedro e Paulo, em Flores, Pernambuco, gera energia suficiente para abastecer o Sertão do Pajeú - Divulgação

Com 12 anos de atuação no mercado, a Elétron Energy tem como um de seus pilares centrais a preocupação com as questões climáticas e ambientais.

A empresa, que iniciou suas atividades como consultora em migração no Mercado Livre de Energia, se consolidou ao longo dos anos como uma das maiores investidoras em geração de energia limpa no estado de Pernambuco.

Refletindo um compromisso contínuo com a sustentabilidade, a Elétron atua no segmento de geração de energia desde 2017.

Durante todo esse período, tem alinhado suas decisões estratégicas e cultura organizacional com o compromisso com o meio ambiente. 

“No cenário atual, a Elétron Energy cumpre um papel de oferecer soluções energéticas, o que é importante para quem está procurando se adequar ao futuro nas transições de energia. Dispomos de equipes de especialistas no assunto e buscamos os melhores caminhos para uma transição segura”, afirma André Cavalcanti, CEO e fundador da Elétron Energy.

Portfólio 
A Elétron Energy conta com um portfólio de 218,2 megawatts-pico (MWp) de capacidade instalada e em operação. Desse total, 35,2 MWp estão em geração distribuída, com projetos em oito estados, e 183 MWp em geração centralizada em Minas Gerais e Pernambuco.

Além disso, a empresa consolidou sua operação com três centrais hidrelétricas no interior da Bahia, totalizando 850 kW.

Comprometida com a mitigação das mudanças climáticas, a Elétron acredita que o fornecimento de energia limpa pode aproximar as pessoas de tecnologias que podem ser usadas para melhorias no setor econômico do País.

“No cenário em que nos encontramos, o uso de energia limpa impulsiona a criação de novos empregos e colabora para a educação voltada à geração de renda”, destaca André.

Pernambuco
Com 47 usinas espalhadas por Pernambuco e uma grande expectativa para a ampliação da sua capacidade de geração até 2026, é responsável especialmente pela oferta de soluções relacionadas à energia fotovoltaica. 

“Somos uma empresa nacional que acompanha o nosso território crescendo cada vez mais em relação à transição energética. O Brasil tem investido e se tornado um exemplo na corrida pela redução nas emissões de carbono, e a Elétron se alinha ampliando essa participação e desenvolvendo soluções cada vez mais eficazes”, observa o CEO.

Responsabilidade
Além disso, a empresa também considera sua política de responsabilidade social corporativa como um aspecto crucial para o seu desenvolvimento. Para tal, a Elétron Energy busca engajar a comunidade local em seus projetos, promovendo ações educativas e de conscientização ambiental. 

“Terras antes áridas e subutilizadas se transformam em geradoras de energia limpa, impulsionando a economia local e promovendo o desenvolvimento sustentável da região. A construção do Complexo Solar São Pedro e Paulo, por exemplo, não apenas trouxe energia limpa para a região, como também impulsionou o desenvolvimento com a geração de mais de 748 empregos diretos em cerca de um ano de obra”, ressalta André.

As placas solares, que são o carro-chefe da companhia, estão distribuídas em oito estados brasileiros | Foto: Divulgação

Complexo Solar
O projeto citado pelo CEO da Elétron foi construído em parceria com a Kroma Energia para viabilizar uma parceria público privada (PPP) com a Compesa.

Inaugurado em  fevereiro, o Complexo Solar São Pedro e Paulo está localizado no município de Flores, em Pernambuco. Com 189 hectares e uma capacidade de 101 MWp, ele gera energia suficiente para abastecer todo o Sertão do Pajeú. 

“Pernambuco destaca-se significativamente no cenário de energia solar no Brasil. O Estado possui um grande potencial devido à sua localização geográfica privilegiada, caracterizada por altos índices de radiação solar ao  ano. Esse potencial coloca Pernambuco em uma posição de destaque em comparação com outros estados brasileiros”, comenta André.

Atuando em todo País, a Elétron Energy conta com bases comerciais que vão do Sul do País à Região Norte, além de mais de 82 usinas em funcionamento e em construção pelo Brasil e cerca de 70 especialistas em migração para o mercado livre de energia.

“Atualmente a Elétron gerencia cerca de 1300 unidades de consumo no Mercado Livre de Energia espalhadas por todo território nacional. Além disso, através da Juntos Energia, o Grupo atende mais de 15 mil consumidores (residenciais e comerciais de pequeno porte) fornecendo a solução de energia por assinatura para esses consumidores que não podem efetuar a migração para o mercado livre”, afirma o CEO.

Energia independente
Mensalmente, a empresa é responsável pela comercialização de 3,3 GWm, número que a consolida como a maior comercializadora de energia independente do Norte/Nordeste. A atuação da empresa tem sido fomentada pelo processo de descarbonização energética.

Neste ano, a Elétron Energy está focada em dois grandes projetos de geração fotovoltaica que estão em fase de implementação e foram denominados de Complexo Riacho e Complexo Colinas.

“O Complexo Riacho é um projeto fotovoltaico no norte de Minas Gerais, com capacidade instalada de 65 MWp e investimento previsto de cerca de R$ 200 milhões. Ele será referência nacional em políticas de ESG, pois o propósito é ir além da geração de energia, agregando um impacto positivo na comunidade local.” 

Para tal, o projeto de autoprodução, que tem como cliente a farmacêutica Novo Nordisk , contará com hortas orgânicas, meliponários e cursos voltados para a comunidade. Segundo André, a ideia é que o complexo solar seja uma espécie de EcoHub na região. 

Principais benefícios
O modelo desenvolvido pela Elétron traz como principais benefícios a redução de custos, sustentabilidade, maior segurança de suprimento e  redução de encargos setoriais.

“Nosso foco é construir a usina customizada para o cliente e vender dessa energia exclusiva para ele através de uma modalidade de autoprodução, fornecendo ao mesmo todos os benefícios do modelo e ficando com a responsabilidade da operação e manutenção”, explica André.

Já o Complexo Colinas é a segunda fase da PPP que fornecerá energia para a Compesa. Também desenvolvido em parceria com a empresa Kroma Energia, terá uma capacidade instalada inicialmente de 130 MWp podendo chegar a 180 MWp com um investimento previsto variando entre R$ 390 milhões a R$ 549 milhões.

“As PPPs permitem a alocação de recursos financeiros e técnicos de forma mais eficiente, combinando investimentos públicos e privados”, finaliza o CEO da empresa.

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