Reforma tributária não tem condição de ser votada no período eleitoral municipal, diz Pacheco
O presidente do Senado afirmou que "em algum momento" o governo deverá retirar o regime de urgência do texto; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já sinalizou que deverá retirar o pedido de pressa na votação
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira, 20, que não há condições da Casa votar o projeto de lei que regulamenta a reforma tributária durante o período de eleições municipais.
Ele disse que, em algum momento, o governo deverá retirar o regime de urgência constitucional do texto.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já sinalizou que deverá retirar a urgência, como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Após reunião com o relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), o ministro disse que isso não vai prejudicar a votação do projeto de lei ainda este ano.
"A ideia não é comprometer o calendário, mas dar um fôlego para o Senado, como teve a Câmara, poder ter um espaço para um debate franco e tranquilo para a sociedade", disse o ministro após encontro com o senador.