Coluna Movimento Econômico

Lucro do BNB se traduz em 2,3 milhões de empregos no NE

A expansão na oferta de crédito, que contribuiu fortemente para o resultado do BNB nos seis primeiros meses do ano

Em 2023, o BNB contribuiu com a geração de 2,3 milhões de empregos - Foto: Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

O Banco do Nordeste anunciou resultados expressivos do seu balanço do primeiro semestre. O lucro líquido de R$ 1 bilhão foi o maior já registrado pelo BNB para o período. 
Numa região que envolve 58,2 milhões de nordestinos - ou 84 milhões de pessoas quando se considera Minas Gerais e Espirito Santo, que também são atendidos pelo banco, é possível verificar o impacto sobre a economia analisando três indicadores: emprego, arrecadação e salários. 

A expansão na oferta de crédito, que contribuiu fortemente para o resultado do banco nos seis primeiros meses do ano, ampliou em 2,3 milhões o número de vagas de trabalho no Nordeste.
O Crediamigo, por exemplo, contratou R$ 5,4 bilhões no período, uma alta de 12,3% em relação ao mesmo período de 2023. Já o Agroamigo, deu um salto de 147% nas contrações, atingindo os R$ 4,5 bilhões. Isso se deveu a um aumento no ticket médio e à ampliação do Plano Safra, conforme Wagner Rocha, diretor financeiro de crédito do BNB. 

O incremento na arrecadação foi de R$ 15,9 bilhões e nos salários de R$ 27,6 bilhões. “É um resultado é recorrente. Temos avançado constantemente nos resultados do banco e isso contribui para que a economia do Nordeste cresça mais que a do Sul e Sudeste”, sustenta Rocha. 

Levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), ligado ao BNB, comprova com números. Em 2023, o banco injetou o recorde de R$ 58,4 bilhões na economia regional através das contratações de crédito. O incremento foi de R$ 19,6 bilhões na massa salarial dos nordestinos, de R$ 10,4 bilhões na arrecadação tributária, R$ 119,8 bilhões no valor bruto da produção e R$ 68,7 no valor adicionado à economia.

Revitalização do centro
A Prefeitura de Maceió investiu R$ 10 milhões na aquisição de três prédios abandonados no centro da capital para instalar um novo complexo administrativo. A ação é uma estratégia para repovoar a região. A área reunirá alguns dos órgãos mais importantes da prefeitura, que investirá em retrofit, em paralelo à revitalização do bairro. O processo será realizado por meio de Parceria Público-Privada (PPP). 

Queimadas
As queimadas que se alastram pelo Brasil se toraram um problema para a Usina Lasa, empresa do grupo pernambucano JB, que fica no Espirito Santo. No decorrer da safra, o fogo afetou 783 hectares, que representam cerca de 50 mil toneladas de cana. Para enfrentar o problema, a empresa tem uma frota de seis caminhões bombeiros, além de equipe com 25 pessoas treinadas para o combate ao fogo. 

Hi
A Hi Academia chega aos 21 anos com anúncio da abertura de sua 13ª unidade. O investimento integra os planos de ampliação da marca pernambucana, que planeja chegar aos 50 mil alunos matriculados até o ano de 2029. Atualmente, são cerca de 30 mil alunos regulares, distribuídos em 12 unidades localizadas nas cidades do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.

Littmann
A Urbanic, construtora e incorporadora fruto da parceria entre Portland Construções e JFN Incorporadora, anunciou o lançamento de um projeto novo e ousado em Olinda, o Littmann Smart Home. Rodrigo Toscano, diretor técnico da Urbanic, disse que a escolha pelo município é atribuída ao potencial de valorização da região.


Sol, uma nova imobiliária
Sol Imóveis Solutions é a mais nova imobiliária em atuação no Recife. Comandada pela empresária indígena Assoraeny, estreou num conceito butique e conta um time de corretores onde predominam as mulheres. Assoraeny pertence ao povo Fulni-ô, de Águas Belas.

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