PERFIL

Do estágio à Superintendência: a trajetória de Hugo Queiroz no BNB

Depois de passar por diversas áreas, o pernambucano assumiu o comando no Estado

Hugo Queiroz - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Com uma carreira iniciada ainda quando era estagiário do Banco do Nordeste (BNB), o atual superintendente da instituição em Pernambuco, Hugo Queiroz, já ocupou os mais diversos postos e deixa claro o quanto o ambiente do BNB é, de fato, a sua segunda casa. Natural de Caruaru, ele começou ainda como bolsista de nível médio quando tinha 15 anos.

“O meu pai tem estabelecimento comercial que ficava na frente (da agência) do banco. Então, desde os nove, dez anos, que eu visualizo, o banco”, conta Queiroz. 

Formado em Direito, o superintendente conta que nunca atuou de fato na área porque, em 2006, ele ingressou de vez no BNB através de concurso. “Inicialmente, trabalhei na agência de Pesqueira, depois tive a oportunidade de voltar para casa, e fiquei um período em Caruaru”, mas essa foi só o começo da saga. 

Trajetória

No Estado, ele ainda passou por Recife e passou por funções de gerências de relacionamento de todos os segmentos no banco.

“Trabalhei com a Micro e Pequena Empresa, com Média Empresa, fui gerente corporate, que atende empresas que faturam por ano acima de R$ 400 milhões. Fui ainda gerente executivo da Célula de Estruturação de Negócio da Superintendência - que é quem dá suporte ao superintendente na condução dos negócios do Estado e gerente da Superintendência – que fica abaixo apenas do superintendente”.

Já fora de Pernambuco, ele trabalhou em fortaleza, em duas ocasiões, como auditor do banco. Passou ainda por Maceió e voltou a Fortaleza para ser assessor da Presidência já na atual gestão do presidente Paulo Câmara. Este ano foi escolhido para assumir a Superintendência pernambucana.

Organização


Para Hugo Queiroz, o BNB tem um grande diferencial do ponto de vista de cultura organizacional. “A gente tem muito bem acolhido do banco. Tendo meu caso como exemplo, você consegue visualizar o encarreiramento.

Trabalhando de uma maneira sustentável, você vai ver os resultados. Não é em todo emprego que você consegue visualizar isso”, avalia ele que ainda completa: “Então, você tem um futuro organizacional, tem um ambiente muito saudável de trabalho”.


E apesar de não ser uma coisa que tinha como meta, chegar a um posto de protagonista dentro da organização era algo que Queiroz sabia que poderia acontecer, justamente por essa cultura do BNB, o que lhe fez abraçar todas as oportunidades possíveis de aprimoramento.

“Eu optei por passar por diversas áreas para me preparar o suficiente. Quando você tem uma passagem, por exemplo, pela auditoria do banco, você conhece o banco na profundidade”, avalia.

“Quando você sai da auditoria,  sai com uma visão diferente. Mas a oportunidade de ser assessor do presidente Paulo Câmara nesse período também foi muito enriquecedor porque eu agreguei, à  parte técnica, um conhecimento institucional que tambem é muito necessário”.

Ele conta ainda que o convite veio, no entanto, quando ele estava se preparando para outra mudança: “Tinha outro projeto pessoal para 2024. Eu ficar um ano estudando no Rio de Janeiro, política e estratégia. Tinha sido indicado pelo próprio banco. Mas a gestão do BNB entendeu que era o momento de eu assumir a Superintendência e que estava preparado para isso".


Junto com o novo cargo, veio também a missão de liderar mais de 500 colaboradores concursados, podendo chegar a mil se forem incluídos os terceirizados. Fora os 50 novos concursados que estão entrando esse ano.

Além de tudo isso, são 40 agências em todo o Estado e uma carteira de investimentos em torno de R$ 25 bilhões.

E mesmo com tantos números, Hugo Queiroz deixa claro como enxerga sobre o seu trabalho. “Tudo que a gente faz é em função das pessoas. Então o desafio é você entender essas necessidades e conseguir captar essas expectativas para, a partir daí, tentar chegar em algo que faça sentido para a gestão e para o colaborador”, conclui.