Preta Gil: saiba o histórico do câncer da cantora, que retomou tratamento
Cantora foi diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023; em autobiografia, ela relata diagnóstico e cirugias
Duas semanas depois de completar 50 anos e comemorar a data com uma superfesta no Rio, Preta Gil anunciou, nas redes sociais, a retomada do tratamento contra o câncer.
Ela está internada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde já sessões de quimioterapia.
Segundo a própria Preta, ela, a família e equipe médica descobriram quatro novos focos de tumores por meio de exames de rotina.
"Tenho exames periódicos para serem efeitos enquanto estiver em remissão. Remissão é um período de cinco anos onde o câncer pode voltar. Não só no meu caso, como no caso de 40% das pessoas que têm um câncer primário", explicou ela.
"E foi o que aconteceu comigo. O meu câncer voltou. Ele voltou em quatro lugares diferentes. Eu tenho dois linfonodos, eu tenho uma metástase que fica no peritônio e eu tenho um nódulo, uma lesão no ureter".
O histórico de Preta Gil
Em janeiro de 2023, a cantora passou mal em casa e, ao ser levada ao hospital para investigação, descobriu-se um tumor no reto. Na autobiografia "Preta Gil: os primeiros 50", ela conta com detalhes como descobriu a doença e como deu os primeiros passos no tratamento.
"Comecei a quimioterapia em janeiro. No quinto ciclo, em abril, tive uma sepse, fui parar na UTI e quase morri", ela narra.
A sepse é um quadro de infecção generalizada provocada por vírus, fungo ou bactéria, que compromete o funcionamento do organismo como um todo e pode levar à morte. No livro, Preta conta que sua pressão chegou a seis e os batimentos, a 180, um quadro extremamente grave.
A bactéria que causou a sepse na cantora provocou pneumonia e pancreatite. O tratamento contra o câncer, nesse meio tempo, foi pausado e, depois, retomado em São Paulo, com outra equipe médica — a mesma que cuida de Preta nesse momento.
Em São Paulo, Preta fez quimioterapia oral, sessões de radioterapia e também uma cirurgia, em agosto de 2023. Depois da operação, usou, por três meses, uma bolsa de ileostomia, por onde saíam as fezes. No fim de novembro, ela foi novamente operada, desta vez para a retirada da bolsa.
"Essa segunda cirurgia foi mais complicada para mim. Tive que reaprender a evacuar com fisioterapia pélvica para fortalecer meu esfíncter", escreveu Preta no livro, dizendo que precisou usar fraldas por precaução, durante algumas semanas.
No próprio livro,Preta Gil falava sobre a necessidade de constante acompanhamento por cinco anos no período de remissão. Nas redes sociais, ao dar a notícia sobre o quadro, ela escreveu:
"Sigo confiante para vencer mais essa batalha! Um beijo com amor".