Jogos Paralímpicos: Thalita Simplício é prata na categoria 400m T11 do atletismo
A brasileira ficou atrás apenas de Lahja Ishitile, da Namíbia, que estabeleceu o novo recorde paralímpico da prova com 56s20. Já o bronze foi para a chinesa Shanshan He, que fez 58s25
Thalita Simplício, atual tricampeã mundial, também entrou para o time de medalhistas paralímpicos brasileiros em Paris. A paratleta ficou com a medalha de prata neste sábado (31), nos 400m T11, para atletas com deficiência visual quase total ou total. Ao lado do guia Felipe Veloso, a potiguar cruzou a linha de chegada em 57s21, e marcou o nome na história do esporte do país.
A brasileira ficou atrás apenas de Lahja Ishitile, da Namíbia, que estabeleceu o novo recorde paralímpico da prova com 56s20. Já o bronze foi para a chinesa Shanshan He, que fez 58s25.
A medalha é a quarta da atleta em Jogos Paralímpicos. Ela já havia conquistado três pratas: nos 400m e 200m em Tóquio 2020 e no revezamento 4x100m na Rio 2016.
Em Paris, a potiguar de 27 anos fez uma semifinal controlada para avançar à final com 58s56. Na grande decisão, ela saiu atrás, tentou uma recuperação nos metros finais, mas não conseguiu superar Ishtile. A paratleta não só venceu a medalha de ouro, como também chegou a um novo recorde em Jogos Paralímpicos.
Thalita nasceu com glaucoma e tinha baixa visão. Aos 12 anos, no entanto, ela ficou totalmente cega. Após passar por muitos outros esportes, ao 15 anos, ela se encontrou no atletismo, de onde nunca saiu. Agora, ela aumenta ainda mais o currículo tão vencedor, e se consolida como uma referência no esporte.
Vale ressaltar também que nos 00m T11 entre os homens, Felipe Gomes parou na semifinal. O paratleta terminou a bateria na quarta colocação, com o tempo de 52s85 - apenas o vencedor de cada série e os dois melhores tempos avançavam à final.