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Milei diz ser o "político mais relevante da Terra" junto com Trump

O presidente argentino já havia expressado em várias ocasiões sua admiração por Trump, a quem abraçou entusiasticamente em fevereiro durante cúpula

O presidente da Argentina, Javier Milei - Stringer/AFP

O presidente argentino, Javier Milei, se autoproclamou como um dos dois políticos mais importantes do mundo, junto com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e chamou seus rivais políticos de "liliputianos".

"Dói para eles que eu seja hoje um dos dois políticos mais relevantes do planeta Terra. Um é Trump e o outro sou eu", gabou-se Milei em uma entrevista transmitida pelo canal LN+ no domingo (1º) à noite.

O governante afirmou ser "considerado o maior expoente e defensor das ideias de liberdade no mundo", destacou suas reuniões com grandes nomes do Vale do Silício, como Mark Zuckerberg, Elon Musk e Jeff Bezos, e zombou da "agenda liliputiana dos políticos argentinos insignificantes, ratos invisíveis, que nunca poderão aspirar a isso".

Seguindo na referência à ilha fictícia Lilliput do romance “As Viagens de Gulliver”, habitada por pessoas minúsculas, questionou sobre a oposição: "Que visão pode ter um rato em relação a um gigante? Nenhuma."

O presidente argentino já havia expressado em várias ocasiões sua admiração por Trump, a quem abraçou entusiasticamente em fevereiro durante uma cúpula conservadora em Washington.

O magnata republicano retribuiu os elogios durante sua conversa pública com Elon Musk, publicada na rede social X em agosto, na qual afirmou que Milei "está fazendo um ótimo trabalho".

Na quarta-feira, Milei divulgou no X o primeiro trailer de sua própria série documental, apresentada com o slogan "de zero a presidente. O fenômeno que cativa o mundo", em referência à sua ascensão meteórica que, em seis anos, o levou de programas de televisão à liderança do poder Executivo.

"Não sou famoso como um economista, mas sim como um rockstar", foi uma das frases de Milei escolhidas para retratar o que o documentário define como "a campanha mais épica da história", que o levou à presidência.