EUA condena "ordem de prisão injustificada" do rival eleitoral de Maduro na Venezuela
Estados Unidos pressionam Maduro desde as eleições de 28 de julho, nas quais foi declarado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), sem publicar detalhes das atas
Os Estados Unidos condenaram, nesta terça-feira (3), a "ordem de prisão injustificada" do opositor Edmundo González Urrutia, rival do presidente venezuelano Nicolás Maduro nas eleições contestadas, disse um porta-voz da Casa Branca e o chefe da diplomacia dos EUA para a América Latina.
"Este é apenas mais um exemplo dos esforços do senhor Maduro para manter o poder pela força", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, aos repórteres.
Em mensagem na rede social X, o chefe da diplomacia americana para a América Latina e Caribe, Brian Nichols, afirmou que Washington se soma "à crescente lista de aliados internacionais que condenam" a ordem de prisão.
"Em vez de reconhecer a sua derrota eleitoral e preparar-se para uma transição pacífica na Venezuela, Maduro ordenou agora a prisão do líder democrático que o derrotou de forma esmagadora nas urnas", afirmou.
Os Estados Unidos pressionam Maduro desde as eleições de 28 de julho, nas quais foi declarado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), sem publicar detalhes das atas.
A oposição, liderada por María Corina Machado, garante que Edmundo González Urrutia venceu as eleições.
Os Estados Unidos reconhecem a vitória da oposição e defendem a entrada em negociações para uma "transição pacífica".