Após morte de reféns, EUA diz ser "hora de concluir" acordo de cessar-fogo em Gaza
Ponto de atrito importante tem sido a insistência do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para que suas tropas permaneçam na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.
Os Estados Unidos pediram, nesta terça-feira (3), flexibilidade para fechar um acordo entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas sobre um cessar-fogo em Gaza, após a morte recente de seis reféns.
"Há dezenas de reféns que ainda continuam em Gaza, esperando um acordo que os traga de volta para casa. É hora de concluir esse acordo", disse a jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller.
“O povo de Israel não pode mais esperar. O povo palestino, que também está sofrendo os terríveis efeitos desta guerra, não pode mais esperar. O mundo não pode mais esperar”, declarou Miller.
O porta-voz afirmou que os Estados Unidos trabalharão “nos próximos dias” com os mediadores Egito e Catar “para promover um acordo definitivo”.
Um ponto de atrito importante tem sido a insistência do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para que suas tropas permaneçam na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.
“Somos contra a presença a longo prazo de tropas das Forças de Defesa de Israel em Gaza”, disse Miller.
“Fechar um acordo exigirá que ambas as partes mostrem flexibilidade. Exigirá que ambas as partes busquem motivos para chegar ao sim em vez de motivos para dizer não”, acrescentou na coletiva de imprensa.