Em meio a aumento de casos de Covid no Estado do Rio, governo faz apelo para a população se vacinar
Dados indicam que solicitações por leito hospitalar também aparecerem nos registros das últimas semanas
O Rio de Janeiro registrou aumento nos indicadores usados para monitorar a Covid-19. Boletim divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), referente ao período entre os dias 18 e 24 de agosto — tecnicamente definido como a “semana epidemiológica (SE) 34” — , aponta um salto na taxa de positividade dos testes.
O aumento foi de 2% (na SE 30, entre os dias 21 e 27 de julho) para 13% (na SE 34). Também subiu o número de solicitações de leitos: passaram de 550 pedidos (SE 30) para 629 (SE 34).
Na capital, no mesmo período, a positividade dos testes subiu de 1% para 6% — patamar ainda considerado reduzido pela secretaria municipal de Saúde (SMS), considerando a série histórica da doença. Até o momento, não houve casos graves e óbitos na cidade do Rio.
No dia 23 de agosto, a secretaria estadual já havia recorrido ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), ligado ao governo federal, para emitir um alerta sobre o aumento nos indicadores precoces da Covid-19 para todos os municípios do Estado do Rio.
Neste documento, as autoridades reforçam a necessidade de se manter a vacinação em dia e a prática do distanciamento físico quando houver diagnóstico positivo, além de “lavagem das mãos e evitar a utilização das mãos para cobrir nariz e boca ao espirrar”.
Já em Niterói, na região metropolitana do Rio, a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói diz que, de 18 a 24 de agosto, foram registrados 43 casos confirmados de Covid-19.
Na semana anterior, de 11 a 17 de agosto, foram 82 casos, entre eles três internações em enfermaria, e na semana de 04 a 10 de agosto, o município registrou 89 casos confirmados da doença.
Vacinação no município
No município do Rio, a vacinação contra a variante XBB da covid-19 está liberada para todas as pessoas com 5 anos ou mais que façam parte dos grupos prioritários: idosos com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades, deficiência permanente ou imunocomprometidas, gestantes e puérperas.