"A gente confia na Justiça de Pernambuco", declara irmã de Deolane Bezerra na saída da penitenciária
Daniele disse que a irmã, Deolane Bezerra, está bem "na medida do possível"
"A gente confia na Justiça do Estado de Pernambuco". A declaração é da advogada Daniele Bezerra, irmã da influenciadora e empresária Deolane Bezerra, presa no Recife durante operação contra jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Nesta quinta-feira (5), na saída na Colônia Penal Feminina do Recife, na Zona Oeste da capital, onde a irmã e a mãe, Solange Bezerra, estão presas preventivamente, Daniele falou rapidamente com a imprensa e disse que a irmã está bem "na medida do possível".
"A gente confia na Justiça do Estado de Pernambuco, e que vai ser feita [justiça]", afirmou Daniele, que também estava acompanhada da outra irmã e também advogada, Dayanne Bezerra.
Pouco tempo depois da declaração de Daniele, foi divulgado o resultado da audiência de custódia de Deolane e Solange, que aconteceu na manhã desta quinta (5), por videoconferência.
Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Deolane, a mãe dela, Solange, e uma terceira pessoa investigada, identificada como Maria Bernadette Pedrosa Campos, permanecerão presas preventivamente na Colônia Penal Feminina Bom Pastor.
"As diligências tramitam em segredo de justiça, pelo fato do caso está em fase inicial de inquérito policial", informou o TJPE.
Operação
Deolane e a mãe foram presas na operação "Integration" contra jogos ilegais e lavagem de dinheiro, deflagrada no Recife e em cidades de outros cinco estados (Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel e Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Minas Gerais.
Ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão, 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens, como joias, carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.
Também foi realizado o bloqueio judicial de ativos financeiros no valor de R$ 2.196 bilhões e cumpridas outras medidas cautelares, como entrega de passaporte, suspensão do porte e cancelamento do registro de arma de fogo.
A investigação foi iniciada em abril de 2023 e contou com o apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).