Futebol

Dia do sexo: relembre quando Parreira liberou Ronaldinho, Imperador e outros da concentração da Copa

Kaká, recém-casado na época, disse que só praticaria o ato na folga

Ronaldinho, ex-jogador de futebol - Raul ARBOLEDA / AFP

O treinador Carlos Alberto Parreira, comandante da seleção brasileira no título de 1994 e no fracasso de 2006, chamou a atenção na última competição por uma fala polêmica sobre os atletas convocados poderem fazer sexo antes dos jogos. Nesta sexta-feira (6) é celebrado o dia do sexo, por isso, relembre a situação que colocou o técnico em uma saia-justa após perder o título.

É claro que o fracasso daquela seleção não foi culpa da afirmação de Parreira. Em 2006, com um elenco recheado de craques como Ronaldinho Gaúcho, Adriano Imperador, Kaká e Cafú, o Brasil não conseguiu passar das quartas de final daquela Copa do Mundo.

"Eu não penso que fazer sexo na véspera de uma partida possa afetar o desempenho do jogador. É apenas sexo, não um problema. O problema acontece quando eles não se alimentam ou não dormem direito, fumam, bebem. Sexo? Sexo é sempre bom, sempre bem-vindo", disse Parreira em entrevista a revista inglesa Maxim.

A atitude de Parreira foi contrária a de seu antecessor, Luiz Felipe Scolari, que decretou 40 dias sem sexo na campanha do pentacampeonato em 2002. Kaká, que era recém-casado, disse que "sexo só na folga".

"Antes dos jogos você tem de estar concentrado. Depois da partida, cada um com sua esposa, pode fazer sexo e outras coisas mais", falou em entrevista coletiva.

Na época, além de falar sobre o ato, ressaltou a importância dos instrumentos musicais para tirar o estresse dos jogadores no Mundial.

"Os psicólogos dizem que é muito importante que, nos vestiários e na chegada da equipe nos hotéis depois das partidas, os jogadores não fiquem com as mãos paradas e toquem instrumentos, por exemplo. Em nada ajuda um atleta ficar preocupado, apertando as mãos nervosamente. Eles precisam fazer alguma coisa, para relaxar", falou para a Maxim.