Deolane Bezerra e mãe permanecem presas no Recife; veja o que diz advogado da Esportes da Sorte
Cesar Sales, advogado do grupo Esportes da Sorte, explicou o conflito de divergência de competência no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE)
A influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, permanecem presas na Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio, Zona Oeste da Cidade.
As duas foram presas em ações da Operação Integration.
A informação foi confirmada por César Sales, advogado do grupo Esportes da Sorte, que se pronunciou ao lado de Daniele e Dayanne Bezerra, irmãs de Deolane, nesta sexta-feira (6).
De acordo com César, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) está analisando um conflito de competência para definir quem é o desembargador responsável por dar as decisões do caso.
Ele negou notícias que saíram no início da tarde sobre a liberação de Deolane e Solange.
“Essa euforia e inverdades que estão sendo noticiadas só atrapalham. Todas as pessoas [presas] estão bem, ninguém tem nada a dever. Essa operação será esmiuçada e demonstrada a legalidade de tudo e todas as empresas”, argumentou César.
O advogado também reforçou que a influenciadora e a empresa acreditam na Justiça.
“A doutora Deolane e o grupo Esportes da Sorte acreditam na Justiça e vão esperar num momento oportuno a decisão do desembargador competente sem nenhum tipo de afobamento”, concluiu o advogado.
Deolane Bezerra presa
A pernambucana de Vitória de Santo Antão foi presa na última quarta-feira (4), no Recife.
Deolane Bezerra permaneceu presa na última quinta-feira (5) após a realização de audiência de custódia de forma virtual.
Vários fãs e admiradores da empresária se aglomeraram em frente à Colônia Penal Feminina do Recife pedindo a saída da advogada.
Operação Integration
Além da Capital pernambucana, a Engenho do Meio aconteceu em diversos locais como Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel e Curitiba (PR) e Goiânia (GO).
Foram cumpridos 19 mandados de prisão, 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, e sequestro de bens como joias, carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.
O bloqueio financeiro da ação chegou ao valor de R$ 2.196 bilhões. A investigação teve início em abril do ano passado.
A Secretaria de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) auxiliaram no processo.