Snipers, revista e Esplanada fechada: como será a segurança do desfile de 7 de Setembro em Brasília
Além de presidente, cerimônia terá ministros e parlamentares
A cerimônia de celebração do Sete de Setembro, neste sábado, deve contar com um esquema de segurança reforçado na região central de Brasília, com áreas isoladas, pontos de revistas e snippers. O Congresso Nacional também terá um esquema de segurança especial.
Apesar de não haver previsão e movimentações atípicas na capital federal, as manifestações marcadas para acontecer em São Paulo na data são ponto e atenção das autoridades.
O desfile, organizado pela Seretaria de Comunicação Soial da Presidência da República, terá a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de ministros e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respectivamente. Também é esperada a participação dos comandantes das três forças.
A Esplanada dos Ministérios, local do desfile, ficará fechada para circulação de veículos já na noite de sexta-feira, a partir das 23h. Haverá ainda pontos de revista para acesso ao local. A Praça dos Três Poderes ficará isolada por gradis, com acesso restrito, assim como os prédios da esplanada.
A região será monitorada por câmeras, drones e por agentes do Centro Integrado de Operações de Basília (Ciob).
Expectivas para o desfile
Como o Globo mostrou, o Palácio do Planalto precisou contornar dificuldades nos bastidores dos preparativos das comemorações do Sete de Setembro deste ano diante do pedido de mais verba das Forças Armadas para mobilizar suas tropas e blindados para o desfile em Brasília.
O desfile deste ano não terá presença de helicópteros do Exército, pois ainda há aeronaves atuando no Rio Grande do Sul, no combate a queimadas no interior de São Paulo e na Amazônia. Militares afirmam que o custo para o deslocamento de tropa e blindados é alto e que não foi elevado neste ano, tanto que foi aprovado pelo Palácio do Planalto.
Tema do desfile
O tema do desfile será "Democracia e Independência! É o Brasil no Rumo Certo". A parte cívica será dividida em quatro temas: atletas olímpicos, retomada da vacinação, presença do Brasil no G20 e reconstrução do Rio Grande do Sul — o governador Eduardo Leite será convidado para participar.
Entre as instituições que serão homenageadas por atuarem na reconstrução do estado estão militares, bombeiros, Correios, Conab, Força Nacional do SUS, Movimento de Atingidos por Barragens, MTST e MST. Integrantes da Secretaria de Comunicação Social explicam que a ideia é ampliar a participação social no desfile.
As Forças Armadas já mobilizaram 31 atletas de alto rendimento que irão desfilar, entre eles atletas olímpicos como Beatriz Souza, medalha de ouro no judô em Paris. Assim como em 2023, o desfile terá duração de duas horas e tem expectativa de que 30 mil pessoas acompanhem o evento. Mais uma vez, não haverá presença de escolas cívico-militar, por não ser uma política incentivada pelo governo Lula.