Chefe da Mercedes vê ida de Hamilton para Ferrari como fim de ciclo: 'Foi para o bem dele'
Em entrevista à BBC Sports, Toto Wolff comentou sobre a saída do piloto definindo o episódio como um fim de ciclo
A transferência de Lewis Hamilton da Mercedes para a Ferrari para o ano que vem causou um impacto nos bastidores da Fórmula 1 quando foi oficializada no início deste ano. Passados mais de seis meses do anúncio da mudança, e com duas vitórias na temporada(pela Mercedes), o britânico vem se esforçando em seus últimos meses na equipe do Reino Unido para fazer o melhor possível. Em entrevista à BBC Sports, Toto Wolff comentou sobre a saída do piloto definindo o episódio como um fim de ciclo.
Na entrevista, o chefe da equipe da Mercedes disse não ter ficado ressentido e declarou que tudo foi resolvido da melhor maneira. "Decidimos como uma equipe e sempre fomos transparentes com Lewis. Nesse aspecto não há ressentimentos, não há traição", afirmou.
Wolff levou em conta alguns aspectos durante a conversa. O primeiro, foi o prestígio de se pilotar uma Ferrari. Ele disse também que o fato de o britânico estar há muito tempo na equipe (12 anos) foi um fator que pesou na decisão.
"Foi bom para ele mudar. Essa foi a maior temporada entre um piloto e uma equipe: 12 anos num total. E talvez ele (Hamilton) precisasse, de certa forma, mudar e se reinventar. Ser piloto da Ferrari é prestigioso. Talvez para nós seja importante seguirmos em uma direção diferente", comentou o dirigente.
Nesta dança das cadeiras, Kimi Antonelli, de apenas 18 anos, vai assumir a vaga de Hamilton e será o parceiro de George Russell. Wolff disse apostar no jovem e afirmou que tudo está sendo feito para deixá-lo tranquilo.
"Ele tem o talento, a inteligência e a habilidade e precisa fazer isso (passar por esse processo). Precisamos é fornecer um ambiente onde ele possa aprender a se desenvolver", afirmou Wolff.