Saiba de onde vem fortuna de R$ 500 bilhões da nova mulher mais rica do mundo
Empresária voltou sua atenção para a curadoria de artes e é dona do Museu Crystal Bridges de Arte Americana, com acervos de Andy Warhol, Norman Rockwell e Mark Rothko
A herdeira da rede Walmart, Alice Walton, de 74 anos, retornou ao posto de mulher mais rica do mundo ao acumular US$ 88,9 bilhões (cerca de R$ 500 bilhões), nesta semana, e desbancar a francesa Françoise Bettencourt Meyers herdeira da L’Oréal, que tem US$ 87,3 bilhões (R$ 489 bilhões).
A conquista da empresária é atribuída às ações da empresa da família, mas também à queda dos ativos da L'Oréal, no mesmo período. Enquanto o Walmart apresentou um crescimento significante, a empresa de cosméticos teve uma queda de 13%.
Os Waltons, como um todo, são hoje a família mais rica dos Estados Unidos e a segunda do mundo — atrás da família real de Abu Dhabi — com um patrimônio líquido de mais de US$ 240 bilhões (R$ 1,2 trilhão), segundo a Forbes. O Walmart opera mais de 11 mil lojas em 27 países e emprega mais de 2,2 milhões de pessoas, o que o torna o maior empregador do mundo.
No total, a família Walton detém 50% das ações do Walmart. E os três filhos sobreviventes de Sam, que fazem parte do conselho da empresa, excedem em muito a fortuna de US$ 1 bilhão de Penner e de outros membros da terceira geração da família.
Diferente dos irmãos, a única filha do fundador do Walmart, Sam Walton, Alice, não se dedica a holding da família. A atual mulher mais rica do mundo voltou sua atenção para a curadoria de artes. Alice Walton é dona do Museu Crystal Bridges de Arte Americana, em Bentonville, no estado do Arkansas. Em acervo, a coleção conta com artes de Andy Warhol, Norman Rockwell e Mark Rothko.
Sua "adversária" na disputa pelo posto de mais rica é Françoise Bettencourt, a neta do fundador da L'Oreal, de 70 anos. Com cerca de 33% das ações da empresa da família, Françoise é membro do conselho desde 1997, presidente da holding e das organizações filantrópicas da família, que atua no ramo das ciências e das artes na França.
Françoise ascendeu plenamente na lista dos mais ricos após a morte de sua mãe, Liliane Bettencourt, de 94 anos, com quem a herdeira colecionou polêmicas mundialmente famosas.
Françoise chegou a doar US$ 226 milhões para reparar a Catedral de Notre Dame após o incêndio de abril de 2019. Próximo à morte de Liliane, um escândalo entre as duas ganhou as páginas de notícias pelo mundo. Na ocasião, um homem foi condenado por manipular e tirar vantagens financeiras da idosa. A polêmica foi abordada em um documentário da Netflix.