Guerra

Soldado israelense morre atropelado por caminhão na Cisjordânia, diz Exército de Israel

Território palestino ocupado desde 1967 registra um aumento acentuado da violência desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há quase um ano

Soldados do Exército israelense e forças de segurança são mobilizados após suposto ataque na junção de Givat Asaf, a leste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada - Ahmad Gharabli/AFP

Um soldado morreu nesta quarta-feira quando o motorista de "um caminhão palestino" colidiu com "forças que realizavam atividades operacionais" na Cisjordânia ocupada, informou o Exército em um comunicado.

O suposto agressor foi "neutralizado" pelas forças israelenses e por "um civil armado" no local do ataque, perto da cidade de Ramallah, diz o comunicado militar.

O Exército identificou o recruta falecido como Geri Gideon Hanghal, de 24 anos.

A Cisjordânia, um território palestino ocupado por Israel desde 1967, registra um aumento acentuado da violência desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, há quase um ano.

No domingo, um motorista de caminhão matou a tiros três guardas israelenses em uma passagem de fronteira entre a Cisjordânia e a Jordânia.

Desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza, as tropas ou colonos israelenses mataram pelo menos 662 palestinos na Cisjordânia, segundo o Ministério da Saúde palestino. Pelo menos 23 israelenses, incluindo membros das forças de segurança, morreram em ataques perpetrados por palestinos durante o mesmo período, segundo as autoridades israelenses.

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Cerca de três milhões de palestinos residem na Cisjordânia, assim como 490 mil israelenses que vivem em assentamentos considerados ilegais pelo direito internacional.

O ataque terrorista do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro deixou 1,2 mil pessoas mortas e sequestrou 251 pessoas, 97 dos quais ainda estão presos em Gaza, incluindo 33 que o Exército israelense diz estarem mortos.

A ofensiva retaliatória de Israel em Gaza matou até agora pelo menos 40.972 pessoas, de acordo com o ministério da saúde do território administrado pelo Hamas. O escritório de direitos humanos da ONU afirma que a maioria dos mortos são mulheres e crianças.

O Hamas está exigindo uma retirada israelense completa de Gaza como parte de um acordo de cessar-fogo, mas Israel insiste que as tropas devem permanecer ao longo da fronteira entre Gaza e Egito.

Os Estados Unidos, o Catar e o Egito estão mediando os esforços para forjar um cessar-fogo.