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"Emily in Paris": o que esperar da segunda parte da quarta temporada (contém spoiler)

Cinco novos episódios foram lançados na Netflix nesta quinta-feira (12)

"Emily in Paris" visita Roma em novos episódios - Giulia Parmigiani/Netflix

Os franceses podem até “torcer o nariz” para a maneira como “Emily in Paris” representa sua Capital, mas nem eles podem negar que a série da Netflix conquistou o mundo. Nos cinco últimos episódios de sua quarta temporada, que estreiam nesta quinta-feira (12), a produção dá um descanso à Cidade Luz e amplia seus horizontes.

No desfecho da trama, Emily Cooper (Lily Collins) finalmente deixa de lado sua fixação pelo trabalho e pela França, para “dar um pulinho” em Roma. Da mesma maneira que a série fez com Paris nos últimos anos, o público é bombardeado por belas imagens da cidade italiana, vista a partir de seus principais cartões postais. 

Para não trair a essência da personagem, o motivo para a viagem de Emily não poderia ser outro que não uma aventura amorosa. Somos apresentados a um novo e importante personagem: Marcello (Eugenio Franceschini), italiano que conhece a garota de Chicago ao salvá-la de uma situação perigosa.  

É claro que, antes de explorar o Coliseu e as massas, a série trata de dar continuidade aos enredos iniciados em Paris. Vemos o que parece ser uma conclusão para a falsa gravidez de Camille Razat (Camille) e sua relação com Gabriel (Lucas Bravo), assim como o desfecho do triângulo amoroso envolvendo a protagonista, o chef francês e Alfie (Lucien Laviscount).

O lado profissional de Emily, no entanto, parece em segundo plano nesta nova leva de episódios. Os negócios da agência de marketing Grateau ficam mais concentrados nas mãos de sua proprietária, Sylvie Grateau (Philippine Leroy-Beaulieu). Ela, aliás, se consagra como a personagem mais interessante da série, esbanjando elegância a cada cena. 

Sylvie precisa lidar com a chegada da filha norte-americana de Laurent (Arnaud Binard), seu esposo, que fica hospedada em seu apartamento. Com comportamento dúbio, Genevieve (Thalia Besson) não chega a mostrar totalmente a que veio, mas já dá para sentir aquele ranço da personagem que complica a vida de Emily em alguns momentos.

O episódio final da temporada promove o encerramento de um ciclo e o início de outro. A trama deixa “ganchos” interessantes para que uma quinta temporada - ainda não confirmada - floresça, agora em um novo cenário. Talvez, a série tenha que mudar de nome. “Emily in Roma” seria mais adequado daqui para frente? É aguardar para ver. 

Os novos episódios trazem tudo o que o público de “Emily in Paris” espera: um entretenimento fácil de digerir. É daquelas séries para assistir antes de dormir e relaxar de um dia de trabalho cansativo, ou quando você quer se desligar da dureza da realidade. Se a passagem aérea não cabe no bolso, porque não fazer uma tour pela Europa através da ficção?