ARCABOUÇO FISCAL

Na Febraban, Alexandre Padilha reitera compromisso do governo com metas fiscais e de inflação

Em paralelo, o governo tem reiterado o compromisso com as regras das contas públicas

Alexandre Padilha - Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reiterou nesta sexta-feira, 13, em reunião com banqueiros, o compromisso do governo com as metas fiscais e de inflação.

Após o encontro na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o ministro salientou a jornalistas que o governo vai terminar o mandato com a menor taxa de inflação desde o Plano Real.

Assegurou ainda que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não negocia qualquer decisão que represente um risco ao cumprimento da meta, seguida pelo Banco Central (BC), de reduzir a inflação para 3%.

Em paralelo, acrescentou o ministro, o governo tem reiterado o compromisso com as regras das contas públicas, contribuindo assim para as decisões de política monetária. "Vamos deixar claro que é possível aumentar os investimentos públicos com responsabilidade fiscal", declarou.

Assim, Padilha deixou claro que as ações de enfrentamento da seca no Amazonas, como a ideia de um auxílio emergencial a pescadores, não serão retiradas dos limites do arcabouço fiscal, como aconteceu nos gastos extraordinários no Rio Grande do Sul, atingido em maio por uma tragédia climática.

"Não há discussão de excluir do arcabouço fiscal as ações ao Amazonas. É uma realidade diferente da reconstrução do Rio Grande do Sul", explicou o ministro. "Reafirmamos o compromisso com o cumprimento do marco fiscal. Todas as vezes em que se especulou que as metas fiscais mudariam, quem especulou perdeu dinheiro."