Pré-venda do iPhone 16 fica abaixo da demanda do iPhone 15, e ações da Apple caem
Pré-venda do iPhone 16 fica abaixo da demanda do iPhone 15, e ações da Apple caem
As ações da Apple caem nesta segunda-feira após um analista amplamente seguido alertar que a demanda pelo novo modelo iPhone 16 Pro da empresa foi menor do que o esperado. Às 12h30, o papel do índice Nasdaq operava em baixa de 2,83%, cotado a US$ 216,20.
As pré-vendas, que começaram na sexta-feira nos Estados Unidos — no Brasil, a pré-venda começa no dia 24 —, somaram cerca de 37 milhões de unidades, escreveu o analista da TF International Securities, Ming-Chi Kuo, em um relatório. Isso representa uma queda de quase 13% em relação ao lançamento do iPhone 15 no ano passado e resulta do interesse mais fraco do que o esperado pelo modelo Pro do iPhone 16, diz Kuo.
"Um dos principais fatores para a demanda abaixo do esperado pela série iPhone 16 Pro é que o principal ponto de venda, Apple Intelligence, não está disponível no lançamento junto com o iPhone 16", disse Kuo no relatório.
Os analistas ficaram em grande parte decepcionados após o evento de lançamento da empresa na semana passada, já que a maioria dos anúncios de hardware havia sido vazada anteriormente.
Olhando além do evento de lançamento, Erik Woodring, do Morgan Stanley, observou na semana passada que a atenção se voltaria para "os dados iniciais de pré-venda e tempo de espera do iPhone 16, que começaremos a coletar nesta sexta-feira".
— A fraqueza na demanda pelo iPhone 16 não é um bom sinal, especialmente porque estamos nos aproximando da temporada de vendas de fim de ano. O risco de uma "queda significativa" nas ações aumentou de forma material — disse Matthew Maley, estrategista-chefe de mercado da Miller Tabak + Co.
Após um início fraco de ano, as ações da empresa subiram nos últimos quatro meses, à medida que os investidores apostavam que os recursos de inteligência artificial da Apple impulsionariam as vendas de sua última linha de iPhones.
As ações de hoje caíram cerca de 3% no início das negociações de segunda-feira, reduzindo o ganho no ano para cerca de 12%, ficando atrás do avanço de 15% do Índice Nasdaq 100.